O presidente Lula encerrou a tal secretaria ou ministério extraordinário para a recuperação do Rio Grande do Sul, lá do ministro Paulo Pimenta. Foi uma espécie de interventor ad hoc que desagradou todo mundo e, de certa forma, calou o governador Eduardo Leite ante um poder mais alto que se alevantou. Ficou tudo muito estranho, não resolveu nada, foi um ato de propaganda, já que Pimenta é exatamente o “ministro da propaganda”, da Secretaria da Comunicação da Presidência da República, que contrata as agências de publicidade. Foi uma ação midiática que acabou frustrando, porque prometeu muito e cumpriu pouco.
As enchentes, aliás, são o grande mote da disputa pela prefeitura de Porto Alegre. Puseram agora dez sensores no Guaíba e seus caudatários, para avisar se a água estiver subindo. Devem ter custado um bom dinheiro. É como se uma pessoa estivesse com febre e botasse um termômetro para ver se cura. Não adianta nada. A única cura para enchente é limpar a calha dos rios, tirar a sujeira que está entupindo a calha; aí o rio não transborda, a água vai embora. É simples, mas as coisas simples são baratas, como a ivermectina, e aí não querem usar.
WhatsApp: entre no grupo e receba as colunas do Alexandre Garcia
Esquerdista adora inventar números absurdos
Falando em Covid, a candidata à presidência dos Estados Unidos Kamala Harris disse que 220 milhões de americanos morreram na pandemia. Isso dá quase 80% da população dos Estados Unidos. Mas ela ainda perde feio para Lula, que disse, em um discurso, que 700 milhões de brasileiros morreram por culpa do governo Bolsonaro. Então morreu todo mundo, porque, segundo o IBGE, estamos beirando os 213 milhões. É tudo relativo, porque agora vemos na agência oficial que já morreram de dengue, no mínimo, 5,2 mil pessoas, podendo passar de 7 mil. Estão pesquisando as mortes. Mais de 6,5 milhões tiveram dengue. E é algo tão fácil de prevenir, de botar uma fumaça e matar, ou espantar um mosquito.
STF tem três votos contra taxação de previdência privada no imposto de herança
Muita gente de mais idade ficou assustada quando viu que o governo quer taxar também os velhinhos no PGBL, que é a previdência privada dos idosos e inclui o nome dos beneficiários, que recebem na proporção que está no contrato com o banco caso o titular morra. No Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro disseram que era possível, sim, taxar o PBGL no ITCMD, mas o caso acabou no Supremo. Lá, já são três votos a zero a favor da isenção. O relator, Dias Toffoli, afirma que o plano equivale a um seguro de vida e, portanto, não pode ser taxado; foi acompanhado por Alexandre de Moraes e pelo ministro mais novato, Flávio Dino.
É o governo querendo taxar todo mundo. O sujeito chega lá aos 70, 80, 90 anos e se pergunta: “o que o governo fez por mim até hoje? Só sabe taxar, mas me deu segurança, me garantiu um bom ensino?” Talvez lá atrás os mais velhos tenham tido um bom ensino. Eu tive um bom curso primário, um bom curso científico em colégio público, só que depois degringolou. Em vez de ensinar, passaram a fazer catequese ideológica, militância, estragou tudo.
Congresso quer bilhões para ajudar empresas aéreas
A Câmara dos Deputados aprovou, numa lei de turismo, R$ 5 bilhões de um fundo de aviação civil para financiar empresas aéreas. Eu vejo os aviões todos lotados, os aeroportos cheios. O que está havendo? Má administração da empresa, excesso de impostos, combustível caro? Nada que o Milei, por exemplo, não aconselhe fazer na administração da empresa. E quem votou contra foram os dois extremos: o PSol, estatal, e o Novo, liberal. Eu também teria votado contra.
Direita de Bolsonaro mostra força em todas as regiões; esquerda patina
Eleições consagram a direita e humilham Lula, PT e a esquerda
São Paulo, Campo Grande e Curitiba têm as disputas mais acirradas entre as capitais
Lucas Pavanato (PL) é o vereador campeão de votos no país; veja a lista dos 10 mais votados
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião