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A Petrobrás terá que decidir se repassa o aumento no preço dos combustíveis para o consumidor
A Petrobrás terá que decidir se repassa o aumento no preço dos combustíveis para o consumidor| Foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP

O ataque de sábado (14) contra poços de petróleo na Arábia Saudita já está afetando o bolso do brasileiro que vai abastecer. Postos de combustíveis já estão subindo, por conta própria, os preços dos derivados de petróleo. Na bolsa de Londres já subiu muito - tanto quanto no tempo da operação Tempestade no Deserto, a invasão do Iraque.

Vejam só o estrago. Dez drones, supostamente de rebeldes do Iêmen, atingiram 5% do petróleo mundial. Isso é ruim para nós porque aumenta o preço. Mas é bom também porque o nosso petróleo do pré-sal está isento disso.

O pré-sal está longe de áreas de terroristas, nós não somos brigados com ninguém e não há essa ameaça latente contra os nossos poços. Embora isso seja um aviso para a Marinha e a Força Aérea ficarem ainda mais de olho. Isso vai valorizar os nossos leilões de frações do nosso litoral de petróleo, porque é um petróleo mais garantido e seguro em relação ao fornecimento.

A ministra Tereza Cristina, inclusive, está na Arábia Saudita fazendo um grande trabalho para garantir o mercado dos nossos produtos em todos os lados. Tanto em Israel quanto do lado do mundo Árabe.

Presidente em recuperação

O presidente Jair Bolsonaro já voltou para Brasília. É um paciente apressadinho e impaciente: forçou e conseguiu voltar para casa. Ele ainda está de dieta pastosa.

A ida a Nova Iorque foi adiada em apenas um dia, para fazer o discurso na Assembleia geral da ONU, no dia 23, em Nova York. Na quarta-feira (18), Bolsonaro reassume a presidência.

O vice Hamilton Mourão, no exercício da presidência, esteve em Natal conversando com empresários alemães e chegou à conclusão de que a notícia chegou a eles bem deturpada - o que não é nenhuma novidade.

O doutor Macedo, médico de Bolsonaro, disse uma coisa que preocupa. A cavidade abdominal do presidente está cheia de aderências. A facada provocou sangue e fezes nessa área, e isso provoca aderências.

Conversando com cirurgiões, eles dizem que às vezes há tantas aderências no abdome que, às vezes, não se sabe exatamente o que é aquilo. Os intestinos não estão soltos. Isso não é bom, mas Bolsonaro é uma pessoa de excelente saúde. Agora imagine o estrago que fez essa facada que se destinava a matá-lo.

O objetivo era matar o candidato que liderava as pesquisas de intenção de voto nas eleições do ano passado. Se alguém jogasse uma bomba no ônibus de um time que estivesse liderando o campeonato, a confederação ia suspender o campeonato. Mas as eleições continuaram.

Bolsonaro acabou ganhando a eleição, mas já teve que fazer quatro cirurgias - além da primeira praticada pelo senhor Adélio Bispo, que estava com o álibi pronto na Câmara dos Deputados para dizer que estava em Brasília e não em Juiz de Fora, se ele tivesse sido flagrado e preso.

As CPIs da vez

Essa semana se falou em duas novas CPIs: uma que quer prejudicar Lava Jato e tem também a da Lava Toga, para investigar o Supremo.

Em relação à da Lava Jato, 175 deputados assinaram um pedido de CPI para constranger as investigações de corrupção - uma CPI favorável ao corrupto, em outras palavras. Agora aparecem deputados que dizem que não sabiam que estava assinando aquilo - e querem retirar a assinatura.

No Senado, descobriu-se no regimento interno, no art. 146, que: “Não se admitirá CPI sobre matérias pertinentes: 1 - À Câmara dos Deputados; 2 - Às atribuições do Poder Judiciário; 3 - Aos estados”. Ou seja, o regimento interno do Senado não permite que se investigue o Supremo.

Por falar em investigação...

O Tribunal de Contas da União (TCU) está interessadíssimo em investigar o repasse de dinheiro do Fundo Amazônico para ONGs. Acho que isso vai render bem e vai ser mais um escândalo. Queimando dinheiro na Amazônia.

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