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Mulher hindu presta homenagem a Shiva, na Índia.
Mulher hindu presta homenagem a Shiva, na Índia.| Foto: Prakash MATHEMA - AFP

O presidente Jair Bolsonaro assinou 15 acordos na Índia. São acordos de tecnologia, de investimentos, de comércio, de pecuária de corte de leite, de segurança cibernética, na área de medicina, entre outros assinados com esse país que já é o terceiro do mundo em diversas áreas. Em população já é o segundo: tem 1,33 bilhão de habitantes em um território que é metade do brasileiro.

É um parceiro que tem extremos semelhantes. Tem problemas de pobreza. Mas tem riqueza. Tem a grande empresa Tata Motors, que é dona da Jaguar, da Land Rover, da Mahindra, de empresas aéreas e de turismo, de hotéis. A Índia é uma das grandes potências, inclusive, no mundo nuclear.

O presidente Bolsonaro foi o convidado especial no aniversário da República da Índia, que tem apenas 71 anos. A Índia se tornou independente após deixar de ser uma colônia britânica quando eu tinha apenas 7 anos de idade. Eu me lembro disso. E graças a Gandhi, que fez uma revolução pacífica.

Os portugueses ainda ficaram lá na colônia de Goa até que os soldados indianos os escorraçaram de lá.

Mudando de assunto...

Estão falando muito das chuvas. Como se a chuva fosse culpada. Os culpados somos nós. Nós impermeabilizamos o solo, não damos saída para as águas das chuvas, entupimos os bueiros e ocupamos o que era córrego e riacho. Ocupamos com construções. Construímos nas encostas.

As chuvas vêm todos os anos no mês de janeiro. Provoca os mesmos problemas, e nós continuamos com os mesmos números de vítimas e não temos condições de evitar que essas coisas se propaguem ainda mais.

Por falar em propagar, a gente adora um catastrofismo. Como estamos assustados com esse vírus que começou atingindo a China, e agora há brasileiros atingidos pelo coronavírus nas Filipinas. Por enquanto, é um caso mínimo e não há razão para pânico.

Boas notícias

O ano passado gerou o maior número de empregos com carteira assinada desde 2003: 644 mil. E o desemprego gerou um novo tipo de brasileiro: o empreendedor. É aquele que tem iniciativa própria e não precisa de carteira assinada.

São aqueles brasileiros que estão mais ou menos no mesmo número daqueles com carteira assinada em uma população economicamente ativa de, talvez, 90 milhões. Aliás, em carteira assinada, para ser exato em números oficiais, fala-se em 39 milhões.

Já a previsão do PIB continua boa, em 2,3%. A arrecadação subiu para a maior desde 2014. O risco Brasil caiu de 172 para 100 pontos. A confiança do empresariado é a mais alta desde junho de 2010. E o Brasil é o 4º no mundo em recepção de investimentos. Antes, era o 6º. São excelentes notícias que temos da nossa economia.

Como disse aquele assessor de Bill Clinton: “É a economia, estúpido”. É a economia que leva o país ao otimismo e ao entusiasmo e, por sua vez, nesse círculo virtuoso, é o entusiasmo e o otimismo que estimulam a economia.

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