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Plenário Câmara dos Deputados
Plenário Câmara dos Deputados| Foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados

Durante esta semana, eu estive pesquisando na Câmara Federal como está a reforma da Previdência. Depois das ultimas eleições, eu não acredito muito naquelas pesquisas que outros fazem. Aí fui lá sentir o ambiente, que está muito favorável para passar de 60% dos votos necessários de 513 deputados federais.

Com a ajuda decisiva do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vota-se ainda neste período, antes das férias parlamentares de julho. O Maia está empenhado: é a favor da reforma, se dá muito bem com Paulo Guedes, e o resto é fofoca. O pessoal está muito otimista.

A própria oposição está conversando para não fazer bloqueios, não atrasar e não impedir a votação ainda neste período parlamentar. Há uma grande esperança de que a reforma da Previdência passe. Provavelmente haverá emendas no Plenário, e alguns assuntos ficarão para lei complementar ou ordinária, que não precise constar na Constituição. Mas o fato é que há uma consciência grande de responsabilidade de fazer a reforma.

Só para lembrar: Lula fez a reforma da Previdência de muita coisa que era necessária naquela época, inclusive com a oposição das centrais sindicais. Então, isso está acima de partido. E os partidos da oposição, ao que me parece, estão entendendo isso por responsabilidade com as gerações futuras. Nada a ver com o governo.

O governo está em uma posição confortável. Simplesmente diz para o povo: “Eu prometi e me comprometi a apresentar uma reforma da Previdência. Apresentei e está nas mãos do Congresso Nacional agora. Se o Congresso não aprovar e as contas públicas quebrarem, e não houver mais aposentadoria lá na frente, aí o problema é do Congresso que vai precisar prestar contas aos eleitores e aos estados que eles representam”.

Existe uma ideia fajuta sendo disseminada, estão usando os mais pobres que não estão bem informados a respeito. Os mais pobres vão pagar menos, vão recolher menos de contribuição. Os que ganham mais irão recolher mais. Vai haver uma justiça dentro dessa reforma da Previdência.

E não tem como não mudar a idade da aposentadoria. As pessoas estão vivendo mais. Graças aos avanços da medicina, a gente tem mais disposição ao trabalho com mais idade. Isso tem que ser feito, não tem saída.

Outra coisa que eu queria comentar...

Outro dia 12 senadores votaram contra converter em lei uma medida provisória que diminui a fraude na Previdência. Ou seja, votaram a favor dos fraudadores e da fraude na Previdência. Não dá para entender.

E outro dia 47 senadores votaram contra o direito natural de defesa. E eu nem chamo de legítima defesa porque não precisa de lei: é uma lei natural o direto de defesa da vida e da propriedade. O que tem nesse decreto é que ele amplia a possibilidade de, dentro dos rigores da lei, de pedir porte sendo motorista de caminhão, o que é justificável porque é uma atividade de risco; e sendo proprietário rural também, que é uma atividade que toda hora está sendo atacada por gente que quer invadir, matar gado, queimar trator. Então é direito defender a propriedade.

Então está sendo feita uma grande campanha na Câmara para que haja uma reversão das decisões do Senado.

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