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Plenário do STF
Plenário do STF| Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O dia de ontem (19) começou movimentado. Na Polícia Federal, foram duas operações: uma foi a continuação da Operação Spoofing, que é o termo usado para quando o sujeito se disfarça para agir nas redes sociais como se fosse outra pessoa para conseguir os seus intentos.

Prenderam mais dois ligados àqueles outros que foram presos em Ribeirão Preto e Brasília. Na quinta-feira (19), a defesa de Vermelho pediu à ministra Rosa Weber a sua liberação, mas a ministra não concedeu, porque no seu entendimento não houve prisão ilegal. Além disso, ontem também aconteceram mais duas prisões ligadas ao grupo. Segundo a PF, um deles estava em Sertãozinho (SP) e o outro em Brasília.

Já a outra operação foi dentro do Senado Federal; no gabinete do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB); e na Câmara, no gabinete do filho do líder do governo, o deputado Fernando Coelho Filho (DEM).

O líder do governo, para não atingir o governo, se dispôs a entregar a liderança e comunicou isso a Davi Alcolumbre. Essa operação não atingiu o governo por muitas razões.

Umas delas é que a investigação é de quando ele era ministro da Integração de Dilma. Ele está sendo investigado por desvio de verbas da Queiroz Galvão, da refinaria Abreu e Silva, do porto de Suape em relação a transposição do Rio São Francisco. O senador se declara inocente.

Ele é de família de políticos. O outro filho dele é prefeito de Petrolina (PE). Ele é sobrinho de Nilo Coelho, que foi governador de Pernambuco e presidente do Senado. A família dele é conhecida e de respeito. Ele próprio agiu, agora, da maneira que se esperava e entregou o cargo de líder à Presidência da República.

Reidratação

Os deputados da Câmara desfizeram a desidratação que os senadores haviam feito naquela lei eleitoral - aquela pouca vergonha - e trouxeram novamente a maior parte das questões.

Por exemplo, você contribuinte pode ter que pagar: a construção da sede de um partido, a multa que o partido receber por irregularidades nas eleições, a passagem de avião para qualquer pessoa que o partido indicar.

Além disso, no primeiro semestre do ano que vem já estão previstas 19.040 inserções no rádio e na TV de 30 segundos para os partidos, mesmo sem ainda ter começado a campanha eleitoral.

Os partidos maiores terão 40 inserções nacionais e 1.080 regionais, e os partidos menores terão a metade disso. Essas inserções custarão cerca de R$ 1 bilhão. Um negócio de doido.

Agora o PSL, o NOVO, o Podemos, o Cidadania e o PV estão indo ao presidente Jair Bolsonaro pedir que ele vete esse projeto. Ou seja, eles fazem essas coisas para mostrar como são bonzinhos para o pessoal do município.

Esses parlamentares têm que ir ao município para arrebanhar candidatos a vereador e prefeito para se reeleger, e eles perguntam: "E o dinheiro? Eu não tenho dinheiro para fazer campanha". Então os parlamentares respondem que vão ajeitar dinheiro na Câmara. É mais ou menos essa a conversa.

Caso para o Supremo

Um subprocurador do Ministério Público Federal entrou no Supremo contra a chefe dele, Raquel Dodge, porque ela teria negado uma vaga de garagem a ele. A ministra Cármen Lúcia se insurgiu contra a ação.

Uma vaga na garagem é assunto para o Supremo Tribunal Federal? Bem, se foram assuntos o aditivo aromático do cigarro e a preferência sexual das pessoas... Por isso o subprocurador achou que vaga na garagem também seria. É incrível.

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