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André Pugliesi
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FPF está de casa nova, avaliada em R$ 4 mi. Já os clubes do Paraná, definham

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André Pugliesi
07/01/2019 20:57 - Atualizado: 29/09/2023 23:38
Fachada do novo prédio da FPF. Reprodução internet
Fachada do novo prédio da FPF. Reprodução internet

Nada como começar o ano de casa nova. É o caso da Federação Paranaense de Futebol (FPF), que inicia a temporada 2019 em novo endereço: Rua Herbert Neal, 148, no bairro Santa Quitéria.  O imóvel foi adquirido pela entidade ainda em 2017, por R$ 4 milhões.

A FPF voltou de recesso nesta segunda-feira (7) e já atende no prédio praticamente novo que é todo seu. São quatro andares, com 1.270 m² de área privativa, 14 vagas de garagem, central de ar condicionado, gerador de energia e elevador.

Assim, ficou no passado o imóvel na Av. República Argentina, 2153, no Portão, a última sede depois que a FPF vendeu e abandonou a estrutura ao lado do Pinheirão, no Tarumã. Alugado da Osten Ferragens, o espaço anterior consumia cerca de R$ 28 mil mensais.

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Como de costume, a aquisição de R$ 4 milhões passou praticamente batida. Especialmente pelos clubes, os mais interessados. Não houve curiosidade para saber como uma entidade normalmente associada à dívidas, não por acaso, e que costuma reclamar de problemas de grana, fez o arremate.

O que se sabe é que a negociação foi liderada pelo presidente da FPF, Hélio Cury. E causou discordâncias internas. Ao final de 2017, ano da aquisição, a entidade apresentou em seu relatório financeiro R$ 3,7 milhões em bens numerários, conta corrente e aplicações financeiras.

Enquanto isso, a situação do futebol paranaense não é das melhores. Às vésperas do início da disputa de elite do Paranaense, o Cascavel CR ameaçou não disputar. O motivo? Uma dívida contraída em 2009 que, com os juros da falta de pagamento, bateu em R$ 160 mil (LEIA MAIS).

A Justiça bloqueou os bens da agremiação e, na avaliação do presidente do clube, Tony Almeida, caso fosse preciso pagar o valor integralmente, o Cascavel não teria condições de entrar em campo. Ou seja, R$ 160 mil são suficientes para inviabilizar a rotina uma das 12 principais equipes do estado.

O contraste é chocante. E um retrato bem acabado do futebol brasileiro, especialmente dos campeonatos estaduais. Não surpreende que as competições locais, geridas pelas federações, estejam com os dias contados e ameaçadas de perder o dinheiro da Globo pelos direitos de transmissão.

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