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André Pugliesi
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“Futebol como entretenimento é ignorar a história”, diz Jamil Chade

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André Pugliesi
21/03/2019 21:12 - Atualizado: 29/09/2023 23:35
Reprodução TV Cultura
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Ao longo da Copa do Mundo da Rússia, como enviado da Gazeta do Povo ao evento, conversei com quatro jornalistas sobre os desafios da cobertura. Marcos Uchôa e Mauro Naves, da Globo, Juca Kfouri, da ESPN Brasil e UOL, e Jamil Chade, então do Estadão, agora do UOL.

Tinha alguns planos para o conteúdo que acabaram não se confirmando. E, para não deixar conversas tão relevantes — pelo histórico dos entrevistados, claro — adormecidas num HD do Google em Montain View, Califórnia, resolvi publicar aqui no blog.

Jornalismo Esportivo e cobertura de Copa do Mundo

Juca Kfouri, UOL e ESPN Brasil 

Marcos Uchôa, rede Globo

Mauro Naves, rede Globo

Papos que rolaram nas salas de imprensa de Moscou, São Petersburgo e Kazan, sempre antes dos duelos brasileiros no Mundial de 2018. Servem como quatro mini aulas, entre 10 e 15 minutos, para iniciantes no ramo, e chance de reflexão para quem já ganhou rodagem.

E se então o foco era o trabalho dos jornalistas no principal evento da bola, as conversas não perdem validade mesmo meses depois da Copa. Falamos sobre como fugir do ufanismo, boas narrativas, relação da paixão com profissão, novas tecnologias, desafios, boas e más lembranças.

Ouça a conversa com Jamil Chade, então repórter do Estadão, agora com um blog no UOL. Especializado nos bastidores da cartolagem, especialmente no âmbito da Fifa, autor do livro “Política, propina e futebol: Como o padrão Fifa ameaça o esporte mais popular do planeta”, Chade fala sobre os desafios da cobertura esportiva.

Subi o áudio no Youtube para facilitar a degustação. Aproveitem!

Jamil Chade diz…

“Não é só a matéria que interessa. É aquela foto, a entrada, um comentário dos torcedores, um bastidor, algo de corrupção. Você não precisa mais estar no local”.

“O sentimento do torcedor é real. Assisti um jogo com a torcida russa na Crimeia. As pessoas rezando, é real. Mas há pessoas que usam essa torcida legítima para enriquecer. Sim, continue torcendo. Mas temos que ter a capacidade de cobrar os dirigentes”.

“Tenho um dilema, compro ou não uma camisa da seleção brasileira? Não sei se devo quando sei que 40 milhões de dólares foram desviados dessa camiseta para uma conta na Suíça. Ao mesmo tempo, é parte da nossa identidade”.

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