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Mary Mesk
Mary Mesk| Foto:

Com o lançamento do seu novo álbum, "Living Places", com 15 músicas autorais, e a gravadora Mesk Records, a DJ, produtora, artista e empreendedora Mary Mesk conversou com a Gazeta do Povo para nos revelar um pouco mais sobre os últimos acontecimentos e projeções de sua carreira. Além disso, Mariana Mesquita, nome por trás do projeto, contou também sobre a experiência de tocar no Burning Man, o maior festival de arte e cultura do mundo e como sua carreira artística ajudou-a a chegar onde está hoje.

Quais foram as decisões mais difíceis que você teve que tomar para a concretização do álbum Living Places? 

Foi difícil decidir se esse seria o momento apropriado para lançar um álbum, ou porque o mundo está parado, ou porque as pessoas estão em casa e têm maior disponibilidade para ouvir o que foi feito para elas. 

Quando o trabalho estava pronto, pensei: estamos todos conscientes do que está acontecendo e esse é um bom momento para trazer felicidade para as pessoas. Eu sei do fundo do meu coração que este álbum fará as pessoas se sentirem bem. 

Como funciona o processo de criação das letras? 

O processo de criação de letra não tem regra, é a parte da composição da música que eu mais me identifico e tenho habilidade. Comecei no teatro e TV como atriz, logo escrevia roteiros e cenas. Quando comecei a produzir música, aprendi com uma cantora e compositora como se compunha e percebi que era muito parecido com escrever uma cena ou uma peça. Ainda na música, você também pode começar a composição pela melodia e depois encaixar palavras nela.

Como surgiu a ideia de abrir a sua gravadora, Mesk Records? 

Ela foi criada pela necessidade de explorar ao máximo a minha criatividade e liberdade de expressão artística. Dessa forma, poderei entregar ao público as músicas da maneira que imaginei, sem ficar presa a um estilo de som específico. Convivo na comunidade de produtores e acredito que assim consigo criar um espaço para novos lançamentos.

Em relação a esse seu lado 'empreendedor', existem projetos que podemos esperar?

Com certeza! Além de me apresentar como DJ e lançar músicas novas, criei uma assessoria em produção musical com o intuito de desenvolvimento sob medida da carreira musical para cada artista específico; acaba sendo um gerenciamento musical personalizado (Taylor Made) de acordo com a necessidade da proposta.

Como foi representar as mulheres brasileiras que sonham em um dia estar no mercado da música eletrônica - e até mesmo as que já estão inseridas na indústria - no maior festival de arte e cultura do mundo, Burning Man?

Foi muito gratificante, porque tudo para nós nesse mercado é mais difícil. É um indício de mudança no cenário no qual estamos vencendo esse preconceito e conquistando nosso espaço mesmo que aos poucos, espero que cada vez mais eu possa ver mulheres confirmadas em line-ups de grandes festivais como o Burning Man.

A TV e o teatro te influenciaram/ajudaram a encontrar sua paixão pela música eletrônica? Como essa paixão surgiu?

Com certeza, sinto que a expressão de ideias para se criar uma cena, uma história, são muito parecidas com a de criar uma música. 

De certa forma sempre tive certeza que nasci para trabalhar com a arte, seja num palco de teatro ou em um estúdio criando música. O fato de poder expor minhas ideias, minhas criações, de poder criar histórias na minha cabeça e transformá-las em músicas são muito parecidas com as de compor uma peça, uma cena. 

Acredito que o fato de ter vindo da tv e do teatro só acrescenta no que sou hoje, foi a disciplina do teatro que me ajudou a transformar minhas ideias em realidade.

O que podemos esperar da Mary Mesk no próximo ano?

Com o retorno das atividades, após a descoberta das vacinas, acredito que 2021 vá ser uma grande festa e podem esperar muitos lançamentos, tive bastante tempo para criação gerando uma grande evolução neste período de isolamento. Além dos lançamentos, também tenho me dedicado para aprimorar meu show. Nos vemos nas pistas!

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