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A fábrica tricolor de técnicos também falha

Por
Redação
10/03/2009 14:41 - Atualizado: 27/09/2023 16:24

O Paraná se orgulha de ter projetado na última década inúmeros treinadores para o futebol nacional. Tem boa parcela de razão nisso. Gente como Cuca, Bonamigo e Adílson ganhou projeção após passar pela Vila Capanema.

E é nisso que a diretoria confia ao trazer Velloso, um técnico cuja inexperiência nessa função ao chegar ao Tricolor só se compara à Edu Marangon, de passagem curta e esquecível em 2003. Sim, porque muitos novatos afundaram no Paraná – ou não decolaram depois de sair da Vila – e não conseguiram repetir a trajetória daqueles que a diretoria adora lembrar. Vejamos a qual das turmas abaixo Velloso irá se juntar — a formação o credencia a ficar no primeiro grupo.

Quem decolou
Geninho – Não era um técnico em início de carreira. Pelo contrário, já era bem rodado. Mas foi a campanha do título da Copa JH de 2000 com o Paraná que deu impulso à sua carreira. Dali para o Santos, onde foi semifinalista do Paulista, e para o Atlético, onde foi campeão brasileiro. Geninho virou técnico de ponta.

Bonamigo – Carbone, sucessor de Geninho, foi um fiasco, e o Paraná foi buscar Bonamigo, este sim um iniciante. Vice-campeão estadual de 2002 e quadrifinalista da Copa do Brasil, foi levado pelo rival Coritiba, onde viveu o melhor momento da carreira, em 2003. Chegou ao Palmeiras, mas desde então vem rolando ladeira abaixo.

Caio Júnior – Teve sua primeira chance no Paraná entre 2002 e 2003. Livrou o clube da degola no Brasileiro, mas quase caiu no Paranaense. Sua grande campanha foi em 2006, quando levou o Paraná à Libertadores. Virou técnico emergente, passou por Palmeiras e Flamengo e hoje está no Japão.

Cuca – Comandou o Paraná nos dez primeiros jogos de 2003 e deixou saudade, com um time rápido e envolvente. Ajudou a montar o São Paulo que seria campeão da América e do Mundo em 2005, fez bons trabalhos no Goiás e no Grêmio, idem no Botafogo – mas fracassou no Santos, no Coritiba e no Fluminense. Só precisa se livrar da fama de perdedor e chorão.

Adílson Batista – Sua passagem também foi curta pelo Paraná, em 2003. Quando começava a ganhar fama de técnico para livrar time de rebaixamento (salvou Grêmio, Paysandu e Figueirense), foi para o Japão. Voltou no Cruzeiro. É técnico de ponta no Brasil.

Quem deu certo na Vila, mas não decolou
Barbieri – Foi campeão estadual em 2006 pelo Paraná. E só.

Zetti – Fez um trabalho bom no Tricolor, com uma campanha digna na Libertadores e o vice-campeonato estadual. Começou bem o Brasileiro-2007, mas aceitou uma proposta do Atlético-MG. De lá para cá, não deu certo em lugar nenhum. Ainda precisa decidir se é técnico de futebol, comentarista ou dono de escola de goleiros.

Quem não decolou
Edu Marangon – Veio substituir Adílson Batista em 2003. Ficou poucos jogos, não deixou saudade e não emplacou. Seu último clube foi o Rio Claro.

Saulo de Freitas – O eterno bombeiro tricolor. Nunca deu resultados consistentes na Vila Capanema. Seu trabalho mais positivo foi no Rio Branco, em 2007.

Gílson Kleina – Conseguiu terminar suas duas passagens no Paraná com exatamente o mesmo aproveitamento, 20,83%. Já rodou o país, sempre em times pequenos ou, no máximo, grandes de estados periféricos (vide Sampaio Correa).

Pintado – Indicado por Zetti, veio com a aura de discípulo de Telê Santana. Pelo Paraná, conseguiu perder para o América-RN em casa. Ano passado caiu com o Figueirense, onde está até hoje.

Perrô – Revelação do Paranaense do ano passado, do qual foi semifinalista com o Toledo, pegou o Paraná na Série B. Nas suas mãos, o time aproximou-se perigosamente da Série C.

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