A obra prima de Paulo Rink
Paulo Rink foi um jogador diferenciado. Menos pela capacidade de fazer gols, maior virtude de um jogador que usava a determinação como arma para compensar um talento razoável, mas pela identificação que sempre teve com o clube que o formou.
Paulo Rink foi símbolo de um Atlético que não existe mais. O Furacão da Baixada de cimento e alambrado que tremia com os gols dele e Oséas entre 95 e 97, incendiada pela sua torcida. Não deixa de ser irônico que justamente a venda de Oséas e Rink tenha encerrado esta era no Atlético, hoje um clube constantemente apontado como elitizado e fechado.
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A dupla Oséas e Rink voltará a jogar junto no dia 24 deste mês, em uma daquelas peladas de amigos de um contra o time do jogador aposentado. Gente como Schneider, Neuville, Zé Roberto e Juan foi convidada. Ballack também vem, mas lesionado não joga. Rudi Völler, outro que já pendurou a chuteira, estará por aí. Ah, antes que alguém pergunte. Lothar Matthäus foi convidado, agradeceu, mas não vem.
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O golaço de Paulo Rink contra o Santos, na Copa do Brasil de 96. Segundo o jogador, é o mais bonito que ele já fez. Sicupira, maior artilheiro da história atleticana, diz que é o mais bonito que ele já viu.
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A histórica atuação no Brasileiro de 96, contra o Palmeiras. Oséas e Rink marcaram e o Atlético quebrou a invencibilidade palestrina naquele campeonato.
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