Ação no Sul; Embromação no Paraná
O Grenal pela Copa de 2014 pegou fogo nesta segunda-feira. O Internacional apresentou ao ministro dos Esportes Orlando Silva o projeto Gigante Para Sempre, de conclusão do Beira-Rio.
O vídeo (abaixo) tem dez minutos, faz um breve histórico do estádio e explica em linhas gerais a criação de um novo complexo esportivo, com campos auxiliares, lojas, hotel, centro de treinamento e a completa remodelagem do Gigantinho e, claro, do Beira-Rio. O custo, tirando o hotel, é estimado em R$ 55 milhões.
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Chama a atenção o fato de o estádio possuir uma vasta área residencial em um de seus lados, o que, por aqui, tem sido colocado como empecilho para a indicação da Arena ao Mundial. O projeto do Inter ignora o entorno — e consegue se virar muito com ele. Até porque se desapropriasse a vizinhança, o Colorado deixaria na rua o seu maior ídolo, Paulo Roberto Falcão, que mora em um prédio colado ao estádio.
A movimentação dos gaúchos torna ainda mais dramática a letargia aqui no Paraná. O novo Pinheirão, que deveria ser apresentado nesta terça-feira, não será mais. E ninguém sabe para quando ficou um lançamento.
Ora, será que os idealizadores do projeto não percebem que a grande resistência ao novo Pinheirão é fato de a idéia ser capitaneada por Onaireves Moura e Giovani Gionédis, pessoas sem muita credibilidade na praça? Será que não percebem que toda essa demora só aumenta a desconfiança sobre o que será feito?
O Atlético também precisa se mexer. Apresentar o projeto da Arena e mostrar sua viabilidade – inclusive para atender o caderno de encargos da Fifa – é a única maneira de o clube convencer o governo que vale mais a pena apostar no seu projeto do que no novo Pinheirão.
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