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Redação
01/05/2013 04:29 - Atualizado: 27/09/2023 15:52

Era dia de matar ou morrer para o Denver Nuggets nos playoffs da NBA. O time deu muita bobeira e transformou várias vezes um jogo fácil em um duelo tenso. No fim, presa abatida e pelo menos mais uma partida garantida. Em casa, o Nuggets bateu o Golden State Warriors por 107 a 100 e agora perde a série melhor de sete embates por 3 a 2. Para ainda sonhar com a próxima fase da liga norte-americana de basquete, o próximo passo tende a ser o mais difícil: ganhar como visitante, na quinta-feira, às 23h30, em novo compromisso no qual o revés significaria a eliminação precoce.

Durante o jogo, o Denver chegou a abrir mais de 20 pontos de vantagem sobre o rival em duas oportunidades. Oscilando demais, permitiu a ressurreição dos visitantes no Pepsi Center e teve de lutar muito para manter-se no controle do placar. Funcionou. Mérito principalmente de uma boa jornada de quatro jogadores. Andre Iguodala, cestinha do confronto com 25 pontos, foi o principal ator da noite. Ele ainda pegou 12 rebotes e distribuiu 7 assistências. Acertou 10 de 17 arremessos.

Outro pilar da vitória foi o armador Ty Lawson, com 19 pontos e 10 assistências. Sua pontaria, no entanto, poderia estar mais calibrada. Colocou na cesta apenas 5 de 14 bolas lançadas (35%). Sua precisão nos playoffs estava um pouco acima disso até então: 48,6%. Quem também protagonizou um double-double (estatísticas de dois dígitos em dois fundamentos) foi Kenneth Faried, com 13 pontos e 10 rebotes. Suas enterradas em momentos de baixa da equipe ajudaram a levantar o público e incendiar os companheiros. Wilson Chandler, por sua vez, mandou no alvo cinco bolas de três pontos, marcando 19 pontos no total.

Do lado do Warriors, faltou Stephen Curry ser Stephen Curry. O craque do time fez “apenas” 15 pontos – sua média nesta série vinha sendo de 27 – e deu 8 passes para cestas. A franquia permaneceu viva na batalha por causa do calouro Harrison Barnes (23 pontos), Jarrett Jack (20) e Klay Thompson (19). Infelizmente para a equipe, os desperdícios de bola (17 contra 13 dos rivais) pesaram no resultado. Para levar a vaga na próxima partida, em casa, é preciso manter a paciência para aproveitar os frequentes lapsos do oponente e calibrar um pouco mais a pontaria.

Cenário desolador
Faltando 4s para o fim do terceiro quarto, Jerryd Bayless recebe a bola, reposta na linha de fundo de sua própria quadra, sai em disparada pelo meio dos adversários, que o perseguem meio desconfiados, e termina o lance com uma bandeja de muita classe. Essa jogada simplifica o que ocorreu nesta terça-feira no Staples Center. O visitante Memphis Grizzlies encontrou um Los Angeles Clippers desorientado, perdido em quadra, e venceu por 103 a 93. Assim, passou a liderar a série melhor de sete partidas por 3 a 2.

Parte do problema dos donos da casa se explica pela ausência forçada de Blake Griffin. O coastro do time se machucou após 19 minutos de confronto, ficou fora do restante da peleja e sobrecarregou o companheiros de idolatria da torcida, Chris Paul. Este não desapontou ninguém. Fez o que pôde – e bem. Só que é muita coisa para uma pessoa resolver. Não deu, mesmo com os 35 pontos que marcou, o que significa o dobro de sua média nos playoffs deste ano. Jamal Crawford foi o único que também passou dos dez pontos, com 15. O cenário foi desolador e, caso se repita na sexta-feira, bye bye Clippers.

Griffin não é importante apenas pelos quase 17 pontos que produz por partida, aliando velocidade e força física. Ele também serve de obstáculo para o reinado soberano de Zach Randolph dentro do garrafão. Sem essa barreira, sem ter de bater ombro com ninguém de respeito, o grandalhão deitou e rolou, liderando o triunfo do Memphis com relativa tranquilidade. Z-Bo, como é chamado na terra do Tio Sam, anotou 25 pontos e pegou 11 rebotes, sendo 5 ofensivos. Mike Conley (20) e Marc Gasol (21) também ajudaram a derrubar os anfitriões.

O Grizzlies mostrou-se maduro para aproveitar a chance de virar o duelo. Atacou na hora certa, defendeu com inteligência e desperdiçou apenas sete bolas. Se não é brilhante, é uma equipe eficiente em seu método de jogo, baseado em uma defesa sólida.

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