Contra-ataque no vandalismo
O fato de a Guarda Municipal curitibana apresentar o primeiro grupo para agir em caso de distúrbios em estádios merece um asterisco…
Explico: o vandalismo no futebol, algo cada vez mais comum e, em regra, motivado por gente infiltrada nas torcidas organizadas, provoca uma reação do poder público. Com isso, os contribuintes pagam a conta.
publicidade
Preparado pela Polícia do Exército, e contando com 31 guardas e equipamento específico, o comando já passará a atuar nos grandes jogos na capital e eventos de mesmo porte. A brigada (acho que pode chamar assim) fez um treinamento hoje na Arena.
Será um bem inestimável à cidade e a quem gosta de ver futebol em paz. Agora, não vamos esquecer, melhor seria investimento em outras áreas.
Tudo bem, não é possível, mas não custa lamentar. É ridículo brigar por rivalidade clubística. Tratar quem não simpatiza pelo seu time de inimigo é algo medieval.
Como a regra dos vândalos está sedimentada e parece enraizada na sociedade, não restou outra alternativa à prefeitura: equipar a guarda municipal e montar um grupo especializado para conter os baderneiros.
publicidade
Tomara que funcione. Mas, se prosperar, ainda preferia — pelo menos no plano teórico — que aplicasse esses recursos em coisas que possam fazer a diferença na formação das pessoas.
publicidade