Dois gols que podem custar caro
Atualizado à 1h36, com o jornal fechado e, enfim, tempo para raciocinar e uma resposta mais digna ao internauta Mauro.
O Atlético se encaminhava para uma jornada perfeita. 3 a 0 era classificação certa para as quartas de final da Copa do Brasil. A redenção completa pela derrota no Atletiba, com atuação perfeita e a torcida jogando como sempre.
Mas levar dois gols depois dos 40 minutos foi terrível para a disputa pela vaga. Tirou quase toda a vantagem construída nos 85 minutos anteriores.
A vitória valeu por acabar com a invencibilidade do Corinthians, enterrar o fantasma do Atletiba e ganhar moral para o jogo de domingo. Já para a Copa do Brasil, foi pouco.
O cara
Wallyson provou ter bola e maturidade suficiente para ser titular do Atlético. A 7 é dele.
O violento
Dentinho deu uma cotovelada proposital em Rafael Moura. Deveria ter sido expulso. Além disso, o juiz Nielson Nogueira Dias marcou um pênalti inexistente para o Corinthians, que Chicão conseguiu chutar nas duas traves.
Saiu do campo xingado. O Atlético avisou que irá protestar formalmente contra ele na CBF.
Só não entendo por que para um jogo dessa grandeza é colocado no sorteio um árbitro tão obscuro. Onde está o Gaciba? Onde está o Vuaden? Onde está o Alício? Gente muito mais rodada para uma partida de porte.
A imagem
Ótimo clique de Rodolfo Bührer do lance que tirou Ronaldo da partida. Pela foto, casual. Márcio Azevedo se encolheu para dividir com a “jamanta sem freio”, como Geninho referiu-se ao Corinthians, não ao Fenômeno. Felizmente o gordo não sofreu a fratura que chegou a ser temida.
Pega leve
Aproveitei uma brecha entre o fim do jogo e a chegada do material da Arena para postar algo breve sobre Atlético x Corinthians. Acabei citando de leve a péssima atuação do juiz, o que logo virou munição para o internauta Mauro me desancar.
Claro, não gostei. Afinal, foi uma baita injustiça. Apenas precisava terminar meu trabalho de edição do material impresso (com horário bem apertado) antes de
escrever mais sobre o jogo.
Essa injustiça do Mauro, de cabeça quente pelo que viu não sei se no estádio ou na tevê (imagino que ficou sentadinho no sofá), porém, não me dá o direito de destratar o Mauro ou qualquer um que pinte por aqui. Se tinha razão em me se sentir injustiçado, perdi quando respondi de forma impulsiva.
Então, peço desculpas ao Mauro. Que, ainda assim, tem o direito de não gostar do blog ou de quem o faz. E de mandar e-mail para a CBF. E de fazer seu próprio blog.
Tudo por culpa do maldito juiz.
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