Em uma quarta-feira repleta de reuniões, muita Olimpíada, um pouco de Fórmula 1 e pitadas de futebol, passo o cerol em vários assuntos.
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Euclides Lucas Garcia, astuto repórter de Vida Pública e promissor bandeirinha do quadro de árbitros da FPF, cobriu a passagem de Dilma Roussef por Curitiba hoje. A candidata do Lula e o ministro Paulo Bernardo queixaram-se do cerco do TCU e de parte da opinião pública aos gastos da Copa de 2014. Chegaram a dizer, mezzo brincadeira, mezzo ameaça, que se for para ficar com essa desconfiança de que vai ter desvio antes de as obras começarem, o jeito é deixar a Copa para 2018.
Taí, gostei da ideia. Se a nossa classe política garantir que com mais prazo não haverá desvio do nosso dinheiro, topo até deixar para 2030, no centenário do mundial de futebol da Fifa. Agora, começar a fazer pressão para gastar o nosso dinheiro a rodo é muita cara de pau.
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Em outro canto da cidade, Vinícius Boreki, repórter de Vida & Cidadania, acompanhou um seminário sobre transportes. Representantes de Curitiba, São Paulo e Porto Alegre, as subsedes da Copa com estádio particular, adotaram o mesmo discurso: investir no estádio particular é garantia de atrair recursos muito maiores para a cidade.
Enfim, a transformação do município em refém da Copa foi institucionalizada. É só esperar quando e como será articulada essa injeção de dinheiro público em obra privada. Será o início da farra da Copa.
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E por falar em farra com dinheiro público, será que o Brasil aguenta o tranco de Copa e Olimpíada no intervalo de dois anos?
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No futebolzinho nosso de cada dia, a divina providência colocou essa cassação de liminar do Bebeto no caminho do Paraná. O clube dá sinais de que não vai fazer muita força para reverter o caso. Agradece o destino por livrá-lo de mais um encosto.
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Mas ainda tem o Adriano, mais uma temeridade. Daqui a pouco periga pintar com a 9 o Ígor, aquele que foi contratado junto ao Mixto-MT. Falam até no Marcelo Toscano voltar às origens e trocar a ala pelo ataque. Em momentos como este tornam-se cada vez mais sábias as palavras de Otacílio Gonçalves: “Jogador ruim no elenco é um problema. Uma hora o titular se machuca, o reserva imediato tá suspenso e o perna de pau tem de jogar.”
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Gosto de Fórmula 1, mas não costumo muito escrever sobre o tema porque não tenho 1% da especialização necessária para falar do assunto. Sou um curioso. E sendo assim, estou muito curioso para saber como será a convivência entre Alonso e Massa na Ferrari. Aposto que o convívio amistoso não emplaca o início da temporada europeia em 2010.
