Aos poucos a eleição do Paraná vai ganhando forma. Professor Miranda e Zé Domingos vão encabeçar uma chapa, ainda não se sabe exatamente com qual hierarquia de cargos.
Com a dupla à frente do clube e do futebol o Paraná viveu seu último grande momento, é verdade, com o título estadual de 2006 e a participação na Libertadores de 2007.
Mas também foi o Professor Miranda quem escancarou as portas dos clubes para parceiros. Primeiro a L.A., que entrou fornecendo comida às categorias de base em troca de fatias das revelações tricolores. Depois o G.I., que fatiava jogadores paranistas e, dizem, cobrava sua escalação. E, por fim, a Systema, empresa de Léo Rabello, em favor de quem Miranda fez operações que causaram prejuízo no Paraná e provocaram sua saída da presidência do clube.
Presidência que passou a Aurival Correa, vice financeiro dos tempos de Miranda. Que não viu ou viu e se calou perante as operações irregulares do ex-dirigente.
Que se faça justiça com Aurival, que do ponto de vista financeiro tem um zelo tremendo com as coisas do Paraná, tapando os buracos judiciais deixados por gestões anteriores e se virando nos 30 dias com as poucas receitas do clube. Mas também é verdade que essa gestão faz o Paraná cada vez menor em campo, simplesmente por não demonstrar capacidade de tocar um time de futebol, por mais bem intencionada que seja. E olhe que já se tentou de tudo na Vila neste último ano e meio: gestão própria do futebol, o olho de Vavá, superpoderes ao treinador, aposta nas categorias de base e retorno da L.A. Sports. Nada deu o resultado esperado.
Por ora, nenhuma opção que efetivamente represente mudança no Paraná.
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Até sexta-feira deve aparecer uma terceira chapa, com o apoio de gente ligada ao clube atualmente, mas que não deverá apoiar a situação.
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No sábado Roberto Cavalo disse que não haverá espaço para quem não estiver a fim de ajudar o Paraná. Aí no domingo o Fabinho vai lá é falta o primeiro treino do novo técnico… Realmente tem boleiro que não usa a cabeça nem para cabecear.
