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Entenda como o Inter pode sim virar a mesa, jogar a Série A e manchar o futebol brasileiro

Por
Rodrigo Fernandes
21/03/2017 12:52 - Atualizado: 27/09/2023 20:02

No final de 2016, às portas do rebaixamento em campo, o Internacional entrou na Justiça Desportiva alegando uma irregularidade na inscrição do zagueiro Victor Ramos, que foi contratado pelo Vitória junto ao Monterrey-MEX.

Segundo o clube gaúcho, o time baiano estava usando um jogador de forma irregular. O imbróglio é o seguinte: Victor Ramos estava emprestado ao Palmeiras pelo clube mexicano, mas a negociação ocorreu entre agremiações brasileiras. Na alegação colorado aí consiste a irregularidade: a transação deveria seguir trâmites internacionais.

Qual a diferença? Na defesa do Inter, a estratégia usada pelo Vitória o beneficiou para acelerar a inscrição de Ramos e ter vantagens financeiras na negociação. A CBF, responsável por legalizar o atleta, acusa os colorados de falsificação de documentos.

O assunto nem sequer foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e agora o Internacional tem a chance de reverter o quadro no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça.

O TAS foi criado pelo Comitê Olímpico, mas decidiu se tornar independente para ganhar credibilidade. É acionado para resolver problemas entre partes de países diferentes ou transferências de boleiros, como é o caso.

O julgamento será em 4 de abril, data suficiente para alterar a tabela do Brasileirão – com início na segunda semana de maio. A primeira vitória dos gaúchos foi exatamente a data. O rebaixado em campo pediu a antecipação de 20/4 para 4/4. E conseguiu.

De acordo com o site da ESPN,  a CBF já definiu, inclusive, o responsável por sua defesa: o advogado espanhol Lucas Ferrer, que presta serviço, entre outros, ao Barcelona e que trabalhou no TAS. Outro especialista, Marcos Motta, que representa Neymar, Thiago Silva e outros nomes, estará à cargo do Vitória.

O suspense da virada de mesa vai seguir. Sem alternativas na justiça brasileira, o Inter optou por apelar na instância máxima da justiça desportiva.

“O que o Inter tem feito é uma tentativa de reverter um resultado de campo através de uma gincana jurídica. Nós fizemos os procedimentos de acordo com a orientação da CBF. A ação do TAS é contra a CBF e o Vitória aparece como um terceiro interessado. Estamos absolutamente tranquilos”, disse o advogado Augusto Sérgio Vasconcelos, do Vitória, ao jornal Correio do Povo. O defensor destacou ainda que a ação é uma ‘chicana jurídica’.

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