Goleira acusada de ‘entregar jogo’ é salva por Taffarel
A goleira Luciana Maria Dionízio, 28, acusada de facilitar uma partida de futebol para o time adversário, foi mais do que absolvida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Contou a favor dela, em um caso que foi arquivado, o depoimento do ex-goleiro e auxiliar da seleção brasileira, Taffarel.
A história é cabeluda. Luciana defendia o Rio Preto e falhou no gol que deu o título nacional de futebol feminino para o Flamengo, em 20 de maio (2 x 1).
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Após o jogo, o vice-presidente e diretor jurídico do clube paulista, José Eduardo Rodrigues, encaminhou um ofício para a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) pedindo que apure a atuação dela. Foi então aberta uma investigação.
Luciana (com histórico na seleção brasileira) era acusada de ‘atuar deliberadamente de modo prejudicial à equipe que defende’ e ‘atuar de forma contrária à ética desportiva com o fim de influenciar o resultado da partida’.
O tribunal então consultou Taffarel que considerou que Luciana teve uma atuação infeliz no gol. E não poderia fazer uma análise mais eficaz, pois não conhece a fundo o nível do futebol feminino. Diante disso, optou-se em engavetar o processo, denunciado pela procuradoria do STJD.
Juarez dos Santos, o Veludo, colega de Taffarel na preparação de goleiros da seleção, endossou a opinião, também ao ser consultado. Disse que a falha foi normal e Luciana teve uma atuação regular.
Veja o lance (aos 45 segundos) e confira
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