Deixando de lado as questões extracampo relacionados ao atacante Kelvin, como a quem pertence os seus direitos econômicos e a sua possível venda, não há como negar que o rapaz já se tornou um dos principais jogadores, senão o protagonista, do time.
No jogo contra o São Caetano, o camisa 10 foi marcado até pelo juiz, que aplicou o cartão amarelo por simulação após o jogador paranista receber uma falta. No final do jogo o próprio Kelvin admitiu que diminuiu os dribles para não acabar expulso.
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Não foi à toa que o goleiro Juninho, após a vitória, cometeu o ato falho de afirmar que o “time não foi bem, o Kelvin não estava bem hoje[terça]”, para logo em seguida consertar, “não só ele, todos não estavam bem, não podemos colocar a responsabilidade em um menino de 17 anos”. Mesmo com apenas quatro partidas como titular, com duas vitórias e duas derrotas, sempre pelo placar de 1 a 0, o guri já se tornou fundamental para o desempenho da equipe, que deve mudar para 2011.
Por incrível que pareça, talvez toda a história da penhora dos direitos econômicos do Kelvin possa ajudar a ele permanecer na Vila Capanema. Não pode haver motivo para vendê-lo hoje se o dinheiro, que é necessário, não for para o clube.
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