Muito mais do que um “Labrador Humano”
Reportagem de Robson Martins
Um pouco antes de conquistar o seu primeiro título de Roland Garros, em 1997, quando tinha apenas 20 anos, o ex-tenista Gustavo Kuerten, o Guga, venceu um torneio em Curitiba que lhe deu a confiança necessária para brilhar na França. Essa curiosidade, pouco conhecida do público em geral, é apenas um dos motivos para você ler Guga, um brasileiro.
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Escrito em primeira pessoa, a biografia de um dos maiores atletas do país às vezes emociona. Afinal de contas, não é fácil um brasileiro, nascido longe do eixo Rio- São Paulo, tornar-se o número 1 do mundo por 43 semanas em um esporte pouco praticado no país.
No relato, escrito pelo jornalista Luís Colombini e publicado em 2014, é possíver ver as dificuldades superadas pelo tenista no início da carreira, as primeiras conquistas- com relatos dramáticos dos jogos-, o tricampeonato em Roland Garros, a importância da família na sua vida e o poder de superação para tentar vencer a lesão no quadril que o fez ter de desistir de jogar profissionalmente.
A verdade é que no livro Guga se mostra um exemplo de dedicação e superação que vale a pena ser conhecido por todas as idades. No mínimo, sobra o orgulho do leitor de ser compatriota do “Labrador Humano”, apelido que ele ganhou na Olimpíada de 2016.
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