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Noite de Copa do Brasil

Por
Redação
29/04/2009 13:29 - Atualizado: 27/09/2023 16:23

Se vencer o Paranaense dá munição para gozar os amigos, a competição de que realmente leva a algum lugar neste semestre é a Copa do Brasil. Não apenas pela vaga na Libertadores, mas pelo conceito que dá ao clube. O Sport, por exemplo, ganhou o status de imbatível na Ilha do Retiro pela campanha do ano passado, em que despachou Palmeiras, Inter, Vasco e Corinthians até ficar com a taça.

Comparativamente, o Atlético pode repetir a façanha. Tanto pelo seu estádio ter a característica natural de caldeirão como pelos adversários que pode ter de bater para chegar até lá: Corinthians, Fluminense, Vasco e Inter, uma das hipóteses.

A questão é: o Atlético tem bala para dar o primeiro passo nessa caminhada? Em condições normais, não.

O Corinthians alia um esquema tático fortíssimo, bem sincronizado, a um jogador fora do comum. Ainda não perdeu neste ano e tem um técnico que sabe incutir nos seus jogadores a cultura do mata-mata.

As armas do Atlético vão pouco além da força da sua torcida, que quase fez o time ser campeão de forma espetacular no domingo. E isso, vamos combinar, é bom, não ruim, como o Geninho tentou qualificar depois do Atletiba.

Colocar Wallyson desde o início, armar um meio de campo com dois jogadores de marcação e colocar gente que saiba apoiar nas alas é um ótimo ponto de partida.

O problema é a qualidade. Se para deter Ronaldo é proibido errar, não consigo ver Rhodolfo, Antônio Carlos e Chico 90 minutos a fio sem cometer um único e mísero deslize. Será fatal.

Como também pode ser fatal a volúpia ofensiva de Márcio Azevedo. A avenida que sempre fica nas suas costas é perfeita para Dentinho correr. E se um volante sair para a cobertura, é preciso um deslocamento do outro ou o avanço de Chico para segurar Elias, Douglas e Morais. Se tudo não ocorrer no tempo certo, o time ficará com um buraco no meio ou na defesa.

A missão é dura, não impossível. Para cumprí-la, o Atlético terá de jogar o máximo, a torcida não poderá fraquejar e é necessário abrir no mínimo dois gols de vantagem. Qualquer coisa fora disso será eliminação na certa.

*****
O caminho do Coritiba é, em tese, mais fácil, por isso mais perigoso. O Coxa já tem de voltar de Maceió com a vaga encaminhada, tal a diferença técnica entre os dois times.

Diferença que era maior ainda entre Santos e CSA, e o CSA ficou com a vaga. Mas o time alagoano não tem perfil de ser daqueles que apronta duas na mesma competição. Basta ver que a primeira equipe a ter Felipão como técnico – chance dada por Fernando Collor de Mello, ex-presidente do clube – está para cair no seu Estadual.

Depois, o Coxa pega Americano ou Ponte Preta. Não há outra coisa a dizer, a não ser que o Coritiba tem obrigação de chegar à semifinal. Cair antes disso será o maior vexame do centenário.

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