Nova geografia do Couto
Em 2007, fizemos aqui na Gazeta um especial sobre o acesso do Coritiba. Em uma das páginas, o tema era a geografia do Couto Pereira, com o espaço ocupado por cada grupo nos diferentes setores do estádio. (Link aqui)
Na curva da entrada, segundo anel, de ponta a ponta, lá estava a Império Alviverde. Não estará mais. Ou, melhor dizendo, não estará identificada como tal, diante das medidas tomadas pelo clube, de proibir o material de torcida organizada nos jogos com mando alviverde.
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Quando o Couto puder, novamente, receber jogos do Coritiba, será interessante ver essa nova geografia do estádio e qual a postura da torcida. A Império (e me refiro a ele por se tratar da maior organizada do clube) perderá espaço e significado.
As duras lições de 6 de dezembro obrigam necessariamente a torcida do Coritiba a um comportamento diferente, de mais exaltação ao time do que a si mesmo. Algumas iniciativas como Cornetas do Fosso, o Povão Coxa-Branca e o Green Hell já nasceram e caminham nesse sentido. Tomara que não se “organizem” demais.
Papagaiada
Em resposta ao aumento do preço dos ingressos no Couto, o presidente da Império questiona o que a direção do Coritiba pensaria se ele instigasse os 3 mil sócios da Império que são sócios do clube a cancelar a sua associação. Ora, ora, não era ele que enchia a boca para dizer que era difícil controlar todos os integrantes da organizada para evitar atos de violência em dias de jogos? Ou seja, voz para pacificar suas fileiras não há. Agora para atiçar um motim financeiro contra o clube haveria? Lógica estranha.
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Aos amigos paranistas e atleticanos, aviso que posto sobre seus times aqui, durante o dia. Podia fazer agora, mas acho que todos vão preferir posts exclusivos de seus clubes.
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