Amigos blogueiros, dia de colocar a caixa de comentários em dia. Aliás, pelo jeito a crise mundial está acabando com o estoque de ração para cavalos, pois uns e outros caíram de paraqueas relinchando aqui no blog essa semana. Mas, deixa para lá. É o lado ruim de um veículo democrático como um blog. Vamos ao bate-papo.
Domenico Queiroz (que até onde eu me lembro comenta aqui pela primeira vez, portanto seja muito bem-vindo e sinta-se em casa) escreve uma verdade inquestionável. Ele tem a opinião dele, eu tenho a minha, e ele diz que, entre uma e outra, vale a dele. Discordamos sem apelar para a baixaria. Simples assim.
Tiago vê como descabida a comparação entre o apelo dos milanistas pelo permanência de Kaká e possíveis apelos para que jogadores daqui não deixassem os nossos clubes. Em bom português, na verdade, Tiago diz que eu perdi a oportunidade de ficar quieto.
Vamos por partes: 1) Se eu ganhasse um salário de 30, 40 mil, me sentiria muito à vontade para ficar onde estava, se gostasse desse lugar. Tem que parar com essa história de achar que boleiro com um salário desses ganha pouco. Que é isso, gente? Olha o país em que vivemos. 2) Tiago, você tem todo o direito de discordar de opiniões do blog ou de qualquer uma que você ouvir ou ler na sua vida, mas jamais seja contra o direito de alguém se manifestar. Você não tem noção de quanto já se matou e ainda se mata no mundo por que algumas pessoas acham que outras devem se calar ao invés de falar certas coisas.
Bruno diz que teve comentários censurados em outras notícias do portal da GP e lê algumas barbaridades aqui no blog. Bruno, só posso responder pelo Arquibancada Virtual, pelo qual eu sou responsável. O meu trabalho no jornal e a necessidade de ter o mínimo de vida pessoal (posto muito de madrugada, por exemplo) me deixam sem tempo para monitorar diariamente os comentários. Assim, muita bobagem fica mesmo. De qualquer maneira, não deixa de ser uma maneira de expor a ignorância de certas pessoas. E outras: se esses sujeitos não forem machos atrás de um teclado, vão exercer sua masculinidade aonde?
O grande Rodrigo Fernandes, editor-assistente do Esporte aqui da firma, dá uma brecha nas férias para incluir o goleiro Rodolfo na lista de revelações tricolores. Tá incluído, Rodrigão. Abraço. P.s.: Perdeu uma festona na terça.
Isler e Nílton César Mayer lamentam a ausência das rádios na cobertura da Copinha. Realmente uma pena. Até alguns anos atrás, pelo menos uma emissora acompanhava os nossos times na competição. Agora, nem isso. É o retrato do nosso rádio. Infelizmente, apenas Transamérica e Banda B fazem uma cobertura completa dos nossos clubes, indo a todos os jogos. As demais, seja por falta de patrocínio ou interesse dos seus diretores, vivem de fazer tubo, vender cota ou fazer permuta. Ou as três coisas.
Lúcio Duarte pergunta se eu acho possível um dirigente eleito em um clube ser dirigente remunerado em outro, como o Bebeto de Freitas. No caso do Bebeto, até vai. Afinal, Botafogo e Atlético-MG não são da mesma cidade, nem do mesmo estado. Mas imagine, por exemplo, se o Domingos Moro fosse diretor remunerado do Atlético, ou se o Marcos Malucelli depois que deixar o Atlético fosse ser gerente de futebol do Coritiba? Não rola.
João Miguel Barilcka destaca um artigo do regulamento do Paranaense, onde está escrito que, na segunda fase, o mando de campo é da equipe de melhor campanha na etapa anterior. O João faz a mesma interpretação que eu, de que, ao pé da letra, significaria que o primeiro colocado nesta fase faria em casa suas sete partidas do octogonal. Semana passada liguei ao Amílton Stival, da Federação, com essa pergunta. Ele disse que não. Segundo ele, os quatro primeiros terão quatro mandos e os demais, três. Na prática pode até ser, mas não é o que está escrito lá. Pode gerar confusão.
Roberto Almeida lamenta o desaparecimento do União Bandeirante, substituído lá na cidade da cana-de-açúcar pelo Bandeirantes Esporte Clube. O BEC, Roberto, é mais um time de empresário. Só atua na base, para vender jogador. Uma pena.
Guilherme pergunta se tem como dar uma intimada nos nossos dirigentes pela volta da Copa Sul. Pois olha, Guilherme, acho difícil que dê certo. Até onde eu sei, só o Atlético defendia o torneio, mas não sei como ficou essa posição agora. Entre os demais, o discurso tem sido o de fortalecer o Estadual. Todo mundo fechou com a Federação.
Sem rodeios, Eduardo Beti pergunta se eu trocaria o Claiton por algum volante do Coritiba. Digo o seguinte: Claiton jogou mais no Atlético e foi mais importante para o clube do que Leandro Donizete e Douglas Silva – ou Rodrigo Pontes por onde passou. Se você me garantir que ele jogará o mesmo e não sairá no meio do caminho, fico com ele. E aproveitando um comentário do Nhobifa, o Claiton de fato reclama bastante com a arbitragem. Se o juiz for frouxo, ele toma conta do jogo. Mas é o que se espera de um capitão, não?
Mensagem de protesto deixada no blog pergunta do Buzz, do Aldrin Cordeiro. Gente, o Buzz não foi tirado do ar. O Aldrin está de férias, o blog não está sendo atualizado e, com isso, ele é tirado da página de blogs. Acontece com todos, normalíssimo. Assim que o Aldrin parar de “bater cabelo” pelo litoral, o Buzz estará ali de novo. Não se desesperem. Para quem quiser matar saudade, aqui está o link para o Buzz.
Top 5
1º O Atlético de Geninho – 1.606 acessos
2º Janeiro de 2009 – 1.495 acessos
3º Obina é melhor que Eto’o. E Ariel, é melhor que Obina? – 996 acessos
4º Direto do túnel do tempo, para os coxas-brancas – 894 acessos
5º Milanistas ensinam a lutar pelos seus ídolos – 567 acessos
P.s.: Vou passar o domingo no churrasco de aniversário da minha querida sogra, dona Maria Lúcia. Espero conseguir (entenda-se: estar em casa e em condições de distinguir as coisas) ver os jogos de Atlético e Coxa no Paranaense. À noite eu apareço. Bom domingo, moçada.
