O Rio Branco está definitivamente fora da Copa do Brasil. O STJD acatou o recurso do Avaí e também puniu o Leão pela escalação de Paulo Augusto. Com o revés desta quinta-feira, o time parnanguara nem vai recorrer da punição por ter usado Massaro.
O que mais surpreende de toda a história é o relato do advogado Domingos Moro sobre o sumiço e reaparecimento da via do contrato de Paulo Augusto que deveria estar com a CBF. O jogador foi registrado no dia 6 de fevereiro, mas sua papelada completa só chegou ao Rio 41 dias depois. Nesse período, a Federação jurava que havia mandado a via.
Não havia mandado. O contrato foi encontrado dentro de uma gaveta do departamento de registros. Teria passado todo esse tempo atrás de um armário. Foi encontrado por uma faxineira, que guardou o documento.
A irresponsabilidade do departamento de registros da FPF arrancou o Rio Branco da competição nacional em que ele poderia mostrar sua cara para o Brasil inteiro. Já havia despachado o Avaí, encaminhado a classificação contra o Villa Nova. Provavelmente pegaria o Atlético-MG nas oitavas-de-final. Agora, ficará para sempre com a lembrança de que foi eliminado pela incompetência de alguém que nunca calçou uma chuteira na vida.
