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Ruim com Ivo, pior sem ele?

Por
Redação
16/03/2009 12:45 - Atualizado: 27/09/2023 16:23
Ruim com Ivo, pior sem ele?
Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo
Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

Ivo Wortmann nunca foi o técnico dos sonhos da diretoria do Coritiba. Quando Dorival Júnior deixou o clube, o perfil desenhado para substituí-lo era de um profissional jovem, moderno e que não balance diante da primeira proposta mais vantajosa.

Havia nomes no mercado com essa característica, mas, um a um, eles foram se acomodando em outras equipes ou renovando seus contratos: Adílson Batista no Cruzeiro, Ney Franco no Botafogo, Vágner Mancini no Vitória (agora já está no Santos), Caio Júnior no futebol japonês.

Ivo foi trazido por exclusão. Não é um novato – mas também não parecia ultrapassado – e tem um histórico de abandonar o barco em alto mar.

De qualquer forma, é o técnico que a diretoria decidiu abraçar e era obrigação dessa diretoria estar ao lado de Ivo ontem, na sala de imprensa do Couto Pereira. Nem que fosse para repreendê-lo. Pois, do jeito que foi, deu a impressão de que Ivo está sozinho no comando do time.

Ivo tem sua parcela de culpa. Desmontou precipitadamente um time que começava a encontrar o rumo. Devolveu a equipe à estaca zero, refém da estreia da Marcelinho Paraíba para se reerguer.

Mas Ivo não tem culpa do desmanche feito no time coxa-branca. Quando ele foi contratado, o Coritiba tinha Keirison, Maurício, Ricardinho, Arílton, Marlos e Mancha, titulares no desfecho do Brasileiro. Todos foram embora.

A situação é semelhante à do ano passado, e nos últimos dias a comparação com 2008 tem sido recorrente na busca por fôlego na remontagem da equipe. A diferença brutal é que Dorival Júnior vinha em ascensão na carreira, com trabalhos a cada ano melhores, no Figueirense, depois no Sport, dali para o São Caetano, por fim no Cruzeiro. Ivo tem como grande trabalho na carreira o feito no próprio Coritiba, em 2001. Em quase oito anos, fez quase nada digno de lembrança.

Mesmo assim, mandá-lo embora pode não ser solução. O mercado está fraco. É graças a essa falta de opções que o Grêmio não demite Celso Roth.

Na cabeça de parte da torcida, René Simões seria a solução. Respeito, mas discordo. Não acredito nos trabalhos de René em que não haja de onde tirar um forte apelo emocional, algo capaz de unir o grupo. Seleções vítimas de preconceito (como a feminina do Brasil ou a masculina da Jamaica) e times na Série B ou a caminho dela (Coritiba e Fluminense, respectivamente) têm esse elemento. O Coritiba atual, apesar do centenário, não tem.

Assim, por incrível que pareça, se está ruim com Ivo, pode ficar pior ainda sem ele. A não ser que o Coritiba decida ser mais agressivo na busca por um outro treinador.

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