Sérgio Soares deixa o Atlético com o sentimento de traição. Da derrota em Cascavel até o retorno em Curitiba, a relação dele com os jogadores se deteriorou. Fato consumado, não havia outra alternativa à diretoria. O repórter Robson Martins traz na edição de amanhã da Gazeta do Povo os bastidores desse desligamento calculado. Os colunistas Leonardo Mendes Júnior e Carneiro Neto analisam esse declínio — pautado por falta de ética dos jogadores e ingerência da torcida organizada. Por enquanto, o blog traz um resumo dos equívocos de SS.
1 Tática – Treinador começou o ano com um time que ninguém marcava no meio-campo. Não acertou a equipe na temporada.
2 Gerência – Ao sacar Wagner Diniz aos 44 do 1º tempo contra o Iraty, na Arena, começou a perder o comando do grupo.
3 Insubordinação – O volante Clayton, por exemplo, chegou a pedir publicamente uma vaga entre os titulares.
4 Cobranças – Atormentou a diretoria pedindo a contratação de mais um volante. Ontem, chegou a falar em mais um meia.
5 Teimosia – Jamais deixou de escalar o volante Alê, jogador que ele indicou.
6 Discurso – Não falava a mesma língua da torcida. Sempre na ofensiva.
7 Resultados – Campanha pífia, praticamente sem chance no 1º turno do Estadual.
