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Inspetores da Anac analisam diário de bordo de um avião de táxi-aéreo no Aeroporto do Bacacheri (Foto: Gustavo Ribeiro/Gazeta do Povo)
Inspetores da Anac analisam diário de bordo de um avião de táxi-aéreo no Aeroporto do Bacacheri (Foto: Gustavo Ribeiro/Gazeta do Povo)| Foto:
Inspetores da Anac analisam diário de bordo de um avião de táxi-aéreo no Aeroporto do Bacacheri (Foto: Gustavo Ribeiro/Gazeta do Povo)

Inspetores da Anac analisam diário de bordo de um avião de táxi-aéreo no Aeroporto do Bacacheri (Foto: Gustavo Ribeiro/Gazeta do Povo)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) iniciou nesta quarta-feira (6) uma operação de fiscalização de aeronaves e tripulações da aviação geral em sete aeroportos paranaenses. Neste primeiro dia, em conjunto com a Receita Federal e a Polícia Federal, 62 aviões foram abordados e 12 deles apresentaram alguma irregularidade.

A operação batizada de Voo Seguro, que já havia passado por seis estados, ocorre simultaneamente em Curitiba (Afonso Pena e Bacacheri), Foz do Iguaçu (Cataratas e Estância Hércules), Londrina, Maringá e em outra cidade mantida sob sigilo, e se estende até sexta-feira (8). Quatorze fiscais da Anac estão envolvidos na Voo Seguro.

Antes da decolagem e após o pouso, inspetores da agência reguladora verificam as licenças, tanto do avião como dos pilotos, condições da aeronave, extintores de incêndio, diários de bordo e de manutenção, entre outros. Segundo a Anac, o objetivo da operação é garantir a segurança nas operações aéreas, especialmente por meio da prevenção.

No primeiro dia da Operação Voo Seguro, 12 aeronaves apresentaram alguma irregularidade (Foto: Gustavo Ribeiro/Gazeta do Povo)

No primeiro dia da Operação Voo Seguro, 12 aeronaves apresentaram alguma irregularidade (Foto: Gustavo Ribeiro/Gazeta do Povo)

“O nosso grande objetivo com essas operações é zelar pela segurança da aviação civil. E também tem um lado preventivo em relação a possíveis irregularidades de aeronaves e pilotos que venham a impactar na segurança”, explica o gerente geral de ações fiscais da Anac, Claudio Ianelli.

Os proprietários das aeronaves com irregularidades são notificados e dependendo da gravidade, os aviões podem ser impedidos de voar até que os itens apontados pelos fiscais sejam corrigidos. Além disso, cada infração pode acarretar em multas de aproximadamente R$ 5 mil.

De acordo com as estatísticas das outras operações realizadas pela Anac, a maior incidência de irregularidades está relacionada com a parte documental. Na sequência aparecem as modificações feitas nas aeronaves e que não foram homologadas pela agência.

A operação que ocorre até sexta-feira não substitui as fiscalizações feitas continuamente ao redor do Brasil. Mas pelo fato de ser ostensiva, consegue evitar as ‘fugas’. “Agindo de forma homogênea em vários aeroportos, ao mesmo tempo, faz com que a Anac tenha condições de evitar alguma fuga de aeronave que, por um motivo ou outro, não queiram ser inspecionadas”, completa Ianelli.

Atualização

A Operação Voo Seguro terminou na sexta-feira (8) com 139 aeronaves abordadas e 29 notificações de irregularidades. A fiscalização acabou passando por oito aeroportos: Afonso Pena e Bacacheri (em Curitiba), Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cataratas e Estância Hércules (em Foz do Iguaçu), Palotina e Toledo.

De acordo com a Anac, as principais ocorrência foram relacionadas à documentação, como falta de seguro obrigatório dos aviões, além das modificações na infraestrutura das aeronaves sem a autorização da agência.

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