Fernando Diniz não resiste e é demitido do Atlético
Fernando Diniz não é mais o técnico do Atlético. A demissão do treinador foi descoberta nesta segunda-feira (25), embora o clube ainda não tenha oficializado. Após dez dias de folga por causa da parada para a Copa do Mundo 2018 na Rússia, o treinador não se apresentou para trabalhar no CT do Caju. Abel Braga e Dorival Junior estão entre os cotados para a vaga.
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Nos últimos 14 jogos, o Rubro-Negro venceu apenas uma vez: 2 a 0 diante o Santos, pela oitava rodada do Brasileirão. Cenário que, aliado à crescente pressão sobre o trabalho do treinador, tanto de membros da diretoria, como das arquibancadas, tornou insustentável a permanência de Diniz na Baixada.
A informação foi dada em primeira mão no Globo Esporte, através do blog da jornalista Nadja Mauad.
O Furacão atingiu a pior classificação do clube após 12 rodadas do Brasileiro desde 2011, ano em que o clube foi rebaixado para a Série B. Desde então, o Atlético nunca chegou neste período da competição na zona da degola.
Na rodada anterior, o Furacão comandado por Diniz já havia atingido a marca negativa de ver derrubado o tabu de 36 anos sem perder para o São Paulo em Curitiba em Brasileiros. Para piorar, o Furacão viu ruir o tabu histórico de nunca ter sido derrotado pelos paulistas dentro da Arena da Baixada desde 1999, quando o estádio foi reconstruído.
Anteriormente, o presidente do Deliberativo do Furacão, Mario Celso Petraglia, chegou a afirmar que não demitira o treinador nem em caso de rebaixamento para a Série B, tamanho o prestígio que Diniz acumulou outrora no CT do Caju.
Diniz esteve no comando do Furacão em 21 jogos – 12 pelo Brasileirão, sete pela Copa do Brasil e dois pela Sul-Americana. No total, foram cinco vitórias, sete empates e nove derrotas, totalizando o baixo aproveitamento de apenas 34,9%.
Vale lembrar que o técnico não esteve na beira do campo durante o Campeonato Paranaense – o clube optou por utilizar o time de aspirantes, comandados por Tiago Nunes, no Estadual, dando tempo para Diniz treinar a equipe principal. O time de aspirantes, por sinal, foi campeão estadual.
No começo do trabalho, o Rubro-Negro chegou a ficar com 10 jogos de invencibilidade. Na ocasião, o time foi exaltado pela imprensa nacional como um dos mais promissores do país e candidato a brigar por objetivos maiores no Brasileirão. Entretanto, o rendimento da equipe caiu vertiginosamente na sequência, aumentando paulatinamente a desconfiança, a insatisfação e a pressão sobre Diniz.
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