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O progressismo corporativo não tem limites e fomenta doenças mentais graves para lucrar com não-binários.
O progressismo corporativo não tem limites e fomenta doenças mentais graves para lucrar com não-binários.| Foto: Pixabay

Não faz sentido discutir se uma ideia é de direita ou de esquerda, porque depende de definição. Definição não está na natureza. É algo cunhado pelo homem com alguma liberdade. Assim, tal discussão está mais para uma discussão de valores do que de fatos. Se gosto da esquerda, vou definir esquerda e direita de modo a jogar o nazismo na direita; se gosto da direita, defino de modo a jogar o nazismo na esquerda.

É errado dizer que o nazismo é liberal, porque o liberalismo surgiu no século XVII, justamente como um remédio contra a centralização absoluta do poder. É correto dizer que o nazismo é antimarxista, porque é contra a luta de classes e o fim da propriedade privada. Nós temos Marx para saber o que é marxismo e temos Locke para saber o que é liberalismo. Mas não temos nenhum documento histórico para saber o que é esquerda e o que é direita. São termos acidentais surgidos no parlamento francês revolucionário que não servem em nada para compreender as políticas de hoje.

Do fato de esses termos serem ruins não segue que não possamos comparar regimes históricos de maneira útil. Por exemplo: se vemos os tribunais raciais reaparecem no século XXI, puxados por uma ideologia que fixa e politiza a raça, é de uma obviedade ululante a sua semelhança com o nazismo. Não obstante, os progressistas amiúde se dizem marxistas. E é aí que os críticos caem numa esparrela: dizem que se é marxista, é de esquerda; se é de esquerda e parece nazismo, o nazismo tem que ser de esquerda também.

Bobagem. Isso é uma casca de banana jogada pela Escola de Frankfurt, criada por alemães logo após a queda de Hitler. Esses falsos marxistas resolveram que, como luta de classes não dava certo, seria necessário politizar a raça. Eles saíram do nazismo, mas o nazismo não saiu deles. Aí reivindicaram o nome de “marxistas” para lavar a aparência do seu nazismo recalcado.

Esquerda comunista versus LGBTQUIABO

Na década de 1970, era muito fácil estar contra os grandes poderes do capitalismo e se sentir bem com isso. Todo esquerdista falava mal dos banqueiros, toda feminista (sempre esquerdista) achava frívolas as revistas femininas. O esquerdista caricato se vestia imitando operário pobre, contava piadas sujas no boteco e esbravejava contra o imperialismo ianque. Quando apareceu o CEBRAP, financiado pela Fundação Ford e importando o puritanismo dos EUA, a guerra racial e os ideais da Escola de Frankfurt, os esquerdistas espicharam o dedo para acusá-los de direitistas e servos do capitalismo.

Como o núcleo do PSBD veio do CEBRAP, creio que essa seja a origem da lenda urbana de que os tucanos são conservadores. Agora, não custa nada dar atenção à acusação. Será que esse esquerdista caricato dos anos 1970 não podia ter alguma razão?

Comparemos o autodeclarado esquerdista rebelde dos anos 1970 com o de hoje. Hoje uma grande empresa capitalista (a Nívea) paga para uma revista feminina (Marie Claire) botar a foto de um ex-caminhoneiro todo maquiado e que toma hormônio feminino no SUS.

E dá aulinha: “No dia 17 de maio de 1990, a comunidade LGBTQIAP+ comemorava: a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças. Sim, porque houve um tempo em que se acreditava se tratar de um desvio mental. Nos dias de hoje, a data celebra o Dia Internacional contra a Homofobia e também faz um convite à reflexão: não está na hora de repensarmos a LGBTQIAP+fobia? A pluralidade de pessoas e de suas diversas orientações não deveria existir de forma livre? O amor em suas mais variadas formas não deveria ser comemorado? A NIVEA acredita que sim. E não só acredita como traz visibilidade e espaço para os membros da comunidade LGBTQIAP+ serem quem eles quiserem ser".

Aulinha das mais esquisitas. Para começo de conversa, em 1990 nem tinha LGBTQUIABO; no máximo, GLS (gays, lésbicas e simpatizantes). Só a homossexualidade havia deixado de ser doença, o que compreende apenas as três primeiras da moderna sopa de letras. A sigla, aliás, muda toda hora e tem tantos caracteres que dá para usar como senha.

O QIAP+ é queer, intersexo, assexual ou agênero e pansexual. Queer é qualquer um que pinte o cabelo de uma cor esquisita e diga que é queer. Intersexo é o nome politicamente correto de hermafrodita. Agênero é quem alega não ter nenhum gênero (não é homem nem mulher, como o Primo It). Assexual é quem alega não sentir atração sexual por ninguém (nem pelo Primo It). E pansexual é quem alega sentir atração até pelo Primo It. E o + é porque tudo isso ainda é pouco e em breve esperaremos portas, cadeiras e mesas inconformadas com o gênero feminino que o português lhes atribui.

Quem disse que isso tem legitimidade científica? Algum scholar obscuro de algum desses cultural studies, que não têm pretensão nenhuma de ser ciência social e surgiram na área de teoria literária. A ideologia de gênero, em particular, é obra do monstruoso John Money, que (resumindo bem a história) castrou menino para criar como menina porque ser menino ou menina não é um dado da natureza, e sim construção social. É uma teoria que se provou errada, mas mesmo assim é repetida como verdade por grandes corporações.

E tem mais uma coisa: ao se repetir, repetir e repetir, nunca se diz de onde vem a ideia. Quando estudamos a teoria da gravidade, aprendemos que Newton é seu autor. Mas as teorias progressistas são repetidas ad nauseam de maneira pura e simples, como se se tratasse de verdades evidentes. Coisa ainda mais sinistra: dizem que essas verdades são muitíssimo rebeldes. Então temos hoje um monte de autodeclarados esquerdistas rebeldes repetindo o que as grandes corporações dizem, e se sentindo muito rebeldes por isso.

Marx não disse nada de mais absurdo do que John Money. No entanto, nunca vimos ou veremos uma corporação pagar a uma revista feminina para pregar luta de classes, ditadura do proletariado e fim da propriedade privada.

Capitalismo selvagem

Também, iria propor o quê? Socialização de batom? Assim a marca venderia menos batom. Já se pregar que é algo perfeitamente normal os homens usarem batom, o seu mercado potencial dobra. O abnegado presidente da Avon, “homem branco cis hétero”, quis tanto “empoderar” e “democratizar a beleza” que passou a usar maquiagem. Se as corporações tocam fogo na sociedade e chancelam mutilador de criança é tudo para vender maquiagem. Se mil crianças abusadas crescerem e se matarem (como a vítima de John Money), há só uma pergunta a fazer: no caixão, estava de batom? Se sim, deu tudo certo.

Essas confusões entre homem e mulher sempre se dão de modo a aumentar os gastos com estética. Um homem virou mulher? As corporações o/a exibirão com maquiagem de festa de quinze anos. Nunca o/a vemos de cara lavada, trajando roupas simples. Alguém se declarou queer? O kit tem cabelo colorido, argola de boi e muita maquiagem.

De resto, e não menos importante, há as despesas médicas. O caminhoneiro casado e pai entrevistado pela Marie Claire conta ter aprendido numa novela da Globo o que era transgênero, concluiu que ele próprio era isso e recorreu ao SUS, que lhe deu hormônio. Hormônio custeado por nós.

O quanto a indústria da saúde não ganha com essa brincadeira trans? Há a indústria farmacêutica, médicos inescrupulosos e hospitais. Para fechar e mostrar bem aonde o capitalismo irrefreado pode levar, deixo este anúncio de “nulificação de gênero”, denunciado pela jornalista Abigail Shrier. Diz o anúncio: “Enquanto muitos pacientes podem estar interessados em transicionar para uma identidade masculina ou feminina, há vários indivíduos que sentem que sua identidade de gênero não se conforma numa direção (sic) ou outra. A cirurgia de nulificação de gênero permite que pacientes não-conformantes (sic) desfrutem de uma área genital relativamente lisa. A nulificação cria uma transição relativamente contínua e ininterrupta do abdome para a área genital, permitindo que os pacientes não-conformantes de gênero desfrutem de um corpo que se parece mais no exterior com o  que eles sentem no interior.”

Esses médicos vão fomentar doenças mentais graves, desde que ganhem muito dinheiro com mutilações de doentes mentais.

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