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Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo.
Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo.| Foto:
Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo.

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Os deputados estaduais sabem que vão enfrentar problemas de novo com a população. Nos últimos meses, já ficaram calejados. Na versão 1.0 do ajuste fiscal, tiveram de andar de camburão e pedir clemência para poder sair da Assembleia. Na versão 2.0, votaram o projeto sob proteção de 1,6 mil policiais que feriram 213 pessoas.

Agora, vão ter de votar o reajuste de 5% para o funcionalismo. Parcelado em duas vezes. Abaixo da inflação. Com os professores em greve. Claro que eles sabem que não vai ser fácil. Tivessem alguma ilusão, o sindicato teria dissipado com as declarações dadas à tevê e aos jornais desde esta quinta-feira. Dizendo quem, se for o caso, farão manifestações em frente à Assembleia de novo.

Mesmo assim, os trinta e poucos deputados da base do governo parecem estar dispostos a enfrentar mais essa rodada rumo à impopularidade. Ou por confiarem que o plano do governo é bom. Ou por acharem que a essa altura, com a imagem já chamuscada, não lhes resta mais nada a não ser se agarrar à hipótese de que o governo vai se recuperar com todo esse aperto fiscal – e torcer para isso render votos mais à frente.

De todo modo, em reunião no Palácio, na quarta-feira, a maioria dos deputados disse que topava enfrentar a votação com o índice de 5%. Foram convencidos pelos argumentos de que não é possível fazer mais pelo momento. E de que o governo federal usa o mesmo índice atualmente. Ou seja: teriam discurso para defender sua posição. Ninguém pode dizer, a essa altura, que eles não sabem o que os espera.

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