O PMDB paranaense continua a mesma confusão de sempre. Novamente, o grupo de Roberto Requião e a oposição a ele se enfrentam – e dessa vez a disputa tem a ver com a eleição de Curitiba em 2016. Se o grupo liderado por Pessuti e Stephanes Jr. vencer, Requião Filho pode ficar sem condições de ser candidato a prefeito em outubro.
Para entender a confusão é preciso voltar a 2014, quando Stephanes Jr. venceu a eleição para o diretório municipal, contra a chapa de Requião. O senador, porém, ganhou a eleição para ser presidente estadual, e baixou uma resolução determinando que ninguém no partido podia apoiar o governo de Beto Richa (PSDB).
Com essa carta na manga, determinou a dissolução do diretório e implantou uma comissão provisória. Foi contra isso que o grupo de Stephanes conseguiu uma liminar agora. O grupo reassumiu a presidência do partido em Curitiba e marcou eleições para o dia 23. Só há uma chapa inscrita, liderada pelos “oposicionistas” Doático Santos e Pessuti.
Ganhando o municipal, o grupo tem pretensão de deixar Requiãozinho fora da disputa em outubro. Poderia apoiar algum outro candidato ou lançar candidato próprio, que poderia ser Stephanes ou Pessuti.
O grupo de Requião diz que conseguirá derrubar a liminar e acusa os opositores de estarem trabalhando para Richa. Requião Filho diz que, mesmo se perder a executiva, vai para o voto na convenção que decide a candidatura, em junho.
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