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Dos investigados pela Lava Jato, 72,7% votam pelo impeachment de Dilma
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Há 22 deputados federais investigados pela Lava Jato que terão direito a voto no impeachment, neste domingo. Todos eles fazem parte da “Lista de Janot”: o nome que deu deu aos inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Desses 22, 16 já declararam apoio ao impeachment de Dilma, o que significa que 72,7% dos investigados querem que a presidente deixe o cargo. Há um nome que ainda aparece como indeciso. E outros cinco deputados da lista são contrários ao impeachment.

Não há condenação contra nenhum dos 22 nomes na Lava Jato. Por terem prerrogativa de foro, os casos contra eles foram levados ao Supremo, onde o julgamento tem sido muito mais lento do que na 13.ª Vara Federal de Curitiba. Dois nomes da lista de Janot foram para a prisão: Luiz Argolo e Pedro Corrêa.

Dentre os que são favoráveis ao impeachment está o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Consta também o nome do primeiro-vice de Cunha,. Waldir Maranhão. A maior parte (14 nomes) é de deputados do PP, partido enrolado no mensalão e no petrolão e que decidiu votar pelo impeachment de Dilma.

Veja os votos:

Anunciaram voto pelo impeachment
Afonso Hamm (PP-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Arthur Lira (PP-AL)
Covatti Filho (PP-RS)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
José Olímpio (DEM-SP)
José  Otávio Germano (PP-RS)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Renato Molling (PP-RS)
Roberto Balestra (PP-GO)
Simão Sessim (PP-RJ)
Waldir Maranhão (PP-MA)

Anunciaram voto contra o impeachment
Eduardo da Fonte (PP-PE)
José Mentor (PT-SP)
Nelson Meurer (PP-PR)
Roberto Britto (PP-BA)
Vander Loubet (PT-MS)

Indeciso
Aníbal Gomes (PMDB-CE)

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