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Greve dos professores. Foto: Brunno Covello/Gazeta do povo.
Greve dos professores. Foto: Brunno Covello/Gazeta do povo.| Foto:
Greve dos professores. Foto: Brunno Covello/Gazeta do povo.

Greve dos professores. Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo.

O governo do estado imagina que ainda vai demorar pelo menos uma semana para saber quanto vai oferecer de reajuste para os servidores públicos. De acordo com informações vindas do Palácio Iguaçu, a ideia é primeiro saber quanto exatamente o estado está gastando com folha de pessoal.

A conta vai ser feita com base no balanço quadrimestral do governo do estado. Os dados foram enviados para o TC nos últimos dias e agora o discurso do governo é de que é preciso esperar a conta oficial para saber quanto mais se pode gastar. A conta feita pela própria Secretaria da Fazenda, que não veio a público ainda, não serviria como baliza oficial, já que o TC é quem dá a palavra final.

A definição do reajuste a ser oferecido é importante principalmente em função da greve dos professores. Eles dizem que só voltam ao trabalho depois de terem sua reivindicação de reposição da inflação atendida. Segundo o sindicato da categoria, isso equivaleria a 8,17% de reposição. Sem resposta do governo, os servidores já falam em greve geral do funcionalismo.

A previsão por parte do governo, porém, não é animadora. O estado tem ficado todos os quadrimestres dentro do limite prudencial estabelecido pela Leio de Responsabilidade Fiscal, e provavelmente chegará nos próximos dias à conclusão de que isso não mudou. Assim, uma hipótese provável é de que o governo ofereça um reajuste parcelado.

Isso porque nos próximos quadrimestres o “ajuste fiscal”, incluindo aí aumento de alíquotas e a reforma da previdência, já deve ter produzido mais efeitos e ajudado a tirar as contas do vermelho. Se os sindicatos vão aceitar essa proposta é outra história.

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