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Kim Kataguiri um dos fundadores do Movimento Brasil Livre. Foto: Ricardo Botelho/Brazil Photo Press/Folhapress.
Kim Kataguiri um dos fundadores do Movimento Brasil Livre. Foto: Ricardo Botelho/Brazil Photo Press/Folhapress.| Foto:

Kim Kataguiri, um dos fundadores do MBL, pretende sair candidato a deputado federal em 2018. Ele falou sobre suas pretensões em entrevista a Morris Kachani do blog Inconsciente Coletivo do Estadão.

A conversa, que começa com Kataguiri declarando seu amor pelo personagem Goku, do desenho Dragon Ball Z, avança para os métodos de mobilização do MBL e pretensões políticas. Apesar de dizer que foi procurado por vários partidos, ele diz não saber por qual deve se candidatar.

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Amado e odiado, o MBL mobiliza uma grande audiência de engajamento da sua página do Facebook, que pode chegar a 60 milhões de interações semanais, segundo Kataguiri. Tudo gira em torno da imagem, segundo ele, por isso o investimento em fórmulas, como os memes.

Kim afirma que o MBL “nunca defendeu o fechamento” do Queermuseu, exposição do Santander Cultural, em Porto Alegre – a mostra foi fechada por pressão justamente do MBL. Segundo Kim, o que eles defendiam era um boicote contra o uso da Lei Rouanet e o fato de “aquilo ser destinado especificamente a crianças, segundo o edital”.

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Quanto à exposição do MAM, no Rio de Janeiro, Kataguiri diz apenas que fica “ao lado da lei”. Fala sobre a proteção à criança – mesmo ela estando com a mãe – e também sobre o uso de dinheiro público na mostra. A controvérsia da exposição foi uma interação artística com um homem nu.

Kataguiri diz que o MBL se mantém com doações e o que ele recebe vem de palestras, consultorias, seu livro e um programa de rádio, não do movimento em si. Para ele, os grandes monopólios de informação acabaram depois da popularização da internet e a qualidade da informação piorou com o aumento do fluxo.

Política nacional

Esse aumento de informações fez o “homem médio” começar a se organizar politicamente. Um dos motivos para a ascensão de Bolsonaro, segundo ele. Mas ter Bolsonaro presidente, para Kim, é “inviável e impensável”. Os nomes que ele apoia na política são os de Crivella, Nelson Marchezan e principalmente João Doria, que será o candidato apoiado por ele na campanha pela presidência em 2018 (caso realmente se candidate).

Diz também que os parlamentares próximos a ele são na maioria do DEM e que tem um “diálogo aberto com a base desse governo”, com as Bancadas: da Bala, Evangélica e Ruralista.

Sobre o governo Temer, afirma que que é péssimo eticamente, mas economicamente um dos melhores devido as reformas. Com relação ao governo Lula, ele diz que uma das coisas boas que aconteceram “apesar do governo” é o Bolsa Família e a reserva de dólares no primeiro mandato.

Leia a entrevista completa no Estadão: As aventuras de Kim.

Colaborou: Camila Abrão.

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