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Tudo indica que o Flamengo voltará a reinar absoluto em 2020. Mais do mesmo

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Carneiro Neto
31/01/2020 13:16 - Atualizado: 29/09/2023 23:15
Tudo indica que o Flamengo voltará a reinar absoluto em 2020. Mais do mesmo
| Foto: Divulgação/Flamengo

O Flamengo dominou os torneios que disputou no ano passado. Venceu o Campeonato Carioca, o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores da América.

Só deixou escapar o título da Copa do Brasil – eliminado
pelo Athletico, dentro do Maracanã – e o mundial intercontinental, ao ser
abatido pelo Liverpool, no Qatar.

Mas com a permanência do goleador Gabigol, de todo o time
titular e a contratação de reforços interessantes, tudo indica que o Flamengo
voltará a reinar absoluto nos estádios nacionais e continentais.

Os concorrentes se viram como podem, com destaque a
Palmeiras e Corinthians que mexeram profundamente em suas estruturas.

O primeiro, com a contratação de Vanderlei Luxemburgo, que
processou autêntico expurgo no elenco; o segundo, com a contratação do
vitorioso Tiago Nunes, que está tendo o duro trabalho de reconstruir a equipe
que se arrastou na temporada passada.

Os demais fazem o que podem para sobreviver, pois todas as
revelações do futebol brasileiro bateram asas e voaram para a Europa. Poucos
restaram e um dos caminhos encontrados, talvez não tão interessante, foi a
busca de reforços entre jogadores veteranos desgastados no final de carreira.

O Grêmio foi fundo com a expectativa de Renato Gaúcho conseguir ressuscitar Diego Souza e Tiago Neves.

O Santos conseguiu manter a base do time vice-campeão brasileiro, o Athletico está em processo de desmanche e São Paulo, Atlético-MG e Internacional não parecem muito fortalecidos para melhores momentos no ano que já vira a página da folhinha de janeiro para fevereiro.

Tudo indica que teremos mais do mesmo nesta temporada, pois o nível técnico da maioria dos times é sofrível. O índice de erro nos fundamentos chega a ser alarmante.

Jogadores profissionais, com elevados salários, que revelam extrema dificuldade para acertar uma sequência de passes – assistências, como se diz, aproveitando o termo original do basquete -, um chute a gol, uma penalidade máxima bem cobrada ou um gol de falta, que se tornou coisa rara ultimamente.

O jogador profissional que perde pênalti se equivale ao
tenista profissional que erra um “smash” ou ao escritor que separa o verbo do
sujeito com uma vírgula.

É desconhecer os fundamentos do ofício.

O problema alarmante não é só dos jogadores. Passa a ser também dos técnicos. Eles já tem poucas ideias e pouco tempo para transformá-las em jogadas.

Observando as primeiras partidas dos fracos campeonatos
estaduais em andamento percebi que o atacante brasileiro tem a mania de chutar
à queima-roupa. Quando ousa chutar de meia-distância, o goleiro fica paralisado
de surpresa. E a bola entra.

Vale a pena conferir este pequeno detalhe do atual pobre futebol pentacampeão mundial.

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