Prefeitos de 11 capitais ouviram a demanda das ruas e baixaram o preço das passagens. Mérito do Movimento Passe Livre, que foi na prática quem começou a onda que se espalhou pelo Brasil. Os políticos posam de democráticos, os manifestantes parecem vitoriosos.
Mas qual é o impacto disso no movimento em geral?
O imediato é que outras reivindicações, como mais recursos para saúde e educação, vão ser afetados. Afinal, o orçamento público é um cobertor curto. Em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) já anunciaram que vão cortar investimentos.
Para quem não sabe, os investimentos são o filé mignon da peça orçamentária. Dessa parte saem os recursos, por exemplo, para construir mais escolas e hospitais.
Reduzir a tarifa por reduzir não significa muita coisa. No fundo, parece mais um cala-boca.
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