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ATTILA KISBENEDEK/AFP
ATTILA KISBENEDEK/AFP| Foto:

DIRETO DE MOSCOU, RÚSSIA – A Bélgica, adversária do Brasil nas quartas da Copa do Mundo 2018, é das mais badaladas seleções dos últimos tempos. Tanto quanto foi a Alemanha, por exemplo, campeã mundial que “tratorou” a seleção brasileira em casa em 2014. Virou até clichê falar da “ótima geração belga”.

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Não é por acaso. Embora os resultados ainda não tenham aparecido, já que a equipe não conquistou nenhum feito de expressão (fracassou na Copa 2014 e Eurocopa 2016), os rivais do próximo dia 6, em Kazan, merecem 0 destaque. Especialmente, porque possuem um dos setores ofensivos mais poderosos do planeta.

O ataque mais efetivo do Mundial, com 12 gols, conta, basicamente, com três peças raras. Dois meias dotados de habilidade e criatividade, Kevin De Bruyne, do Manchester City, e Eden Hazard, do Chelsea, e um atacante que é um “tanque” dentro da área, Romelu Lukaku, e ainda tem categoria para fazer gols (já fez quatro no torneio).

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Há ainda outros jogadores importantes, mas está no futebol do trio a principal preocupação do Brasil para seguir no Mundial da Rússia. Quem vencer o duelo enfrentará, já na fase semifinal, o vencedor do confronto entre França e Uruguai, marcado também para o dia 6, em Nizhny Novgorod.

Entretanto, se o ataque mete medo, a defesa da Bélgica é insegura, como ficou demonstrado no duelo com o Japão, pelas oitavas de final. Os japoneses, com um ataque fraco, não tiveram dificuldades para abrir 2 a 0 e só não foram adiante porque não suportaram a pressão belga. Final 3 a 2.

Pilar da defesa, Vincent Kompany, do Manchester City, tem 32 anos e estreou no torneio no último duelo, ao ganhar a vaga de Dedryk Boyata, zagueiro do Middlesbrough. O camisa 4 ainda desembarcou na Rússia com uma lesão na panturrilha direita. Ou seja, pode ser um “alvo” para os avantes brasileiros.

Além disso, os dois alas, Thomas Meunier, do PSG, pela direita, e Carrasco, do Dalian Yifang-CHI, pela esquerda, costumam avançar e deixar o setor defensivo desprotegido. É preciso considerar ainda que De Bruyne e Witsel, meio-campo mais defensivo, os dois que teriam de “cobrir” os avanços, têm baixo poder de marcação.

O quadro mostra um adversário extremamente poderoso no ataque, a Bélgica, contra o Brasil, uma equipe também respeitável ofensivamente, com Neymar, Coutinho, Willian e Gabriel Jesus (ou Firmino). A diferença, a favor da seleção brasileira, pode estar no sistema defensivo.

Enquanto os belgas têm problemas para se proteger quando não estão com a bola, o Brasil apresenta uma equipe mais equilibrada, com a defesa menos vazada da Copa, ao lado do Uruguai, com apenas um gol sofrido. Levar esse equilíbrio ao campo, e fazer funcionar o seu ataque, é o desafio brasileiro nas quartas.

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