• Carregando...

A CPI da Covid no Senado segue por mais uma semana para alegria dos plantadores de narrativas e desgosto da imensa maioria dos brasileiros, que está cansada de ver o luto de milhares de famílias ser usado para fins políticos sem que qualquer suspeita séria de desvio de dinheiro público da saúde tenha sido realmente investigada.

>> Faça parte do canal de Vida e Cidadania no Telegram

Os senadores do chamado G7, que durante os vários meses de CPI da Covid atuaram como paladinos da Justiça, mesmo sendo eles próprios investigados em vários processos por corrupção, estão agora divididos.

Há divergências quanto à decisão de imputar ao presidente Jair Bolsonaro o crime de genocídio de indígenas, entre outras acusações pesadas e sem provas com as quais alguns não concordam, mesmo sendo declaradamente inimigos políticos do presidente.

Esta é uma das justificativas apontadas para o atraso na entrega do relatório, que estava prevista para esta terça (19), mas foi adiada. Enquanto isso, os senadores parecem dispostos a dedicar os últimos dias de trabalho e criar mais narrativas para tentar colar no presidente da República a responsabilidade pelas mortes de Covid.

CPI da Covid ouve parentes de vítimas da Covid

Nesta segunda os senadores da CPI da Covid passaram o dia ouvindo parentes de vítimas fatais da doença jogarem a culpa das mortes sobre o presidente, como se o fato de estarem de luto fosse suficiente para transformar opiniões em provas de crime.

E nós, do programa Hora do Strike, acompanhamos mais este dia de construção de narrativas para engrossar o relatório de Renan Calheiros que, sabe-se lá quando, será finalmente apresentado no Senado e entregue ao Procurador Geral da República.

Augusto Aras terá pela frente, então, a tarefa de separar narrativas de fatos comprovados para decidir se pede ou não a abertura de processo criminal contra as autoridades apontadas pelos senadores da CPI da Covid como responsáveis pelas mortes na pandemia.

Hora do Strike em 2ª temporada

Depois de uma bem sucedida sequência de 13 episódios, de julho a setembro, sempre às segundas-feiras, às 19h, Hora do Strike iniciou nova temporada em horário diferente, às 20h. A mudança foi um pedido insistente da audiência.

Eu, Kim Paim e Gustavo Gayer continuamos como comentaristas fixos do programa, mas ganhamos uma companhia frequente: a da youtuber Bárbara, do canal do Te Atualizei. A dona de casa, seguida por quase 1,5 milhão de inscritos, que tem um dos maiores engajamentos com a audiência entre os canais de política, estará no programa sempre na primeira e na terceira semanas do mês.

Nas outras semanas o time de comentaristas receberá a companhia de Luís Ernesto Lacombe e Leandro Ruschel, em esquema de rodízio. Os dois já participaram da primeira temporada de Hora do Strike, sempre com análises elogiadas pelo público.

Agradecemos aos nossos assinantes, que proporcionaram a exibição dos 13 episódios da 1ª temporada e seguem sendo os responsáveis pela produção de conteúdos como este. Caso você ainda não seja assinante da Gazeta do Povo (ou seja, mas queria convidar amigos para se juntarem a nós), aproveite a promoção disponível na página especial do programa, que pode ser acessada aqui.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]