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A origem do novo coronavírus em laboratório foi uma hipótese praticamente proibida de se mencionar desde o surgimento dos primeiros casos oficiais de Covid-19 na China, em dezembro de 2019. O pesquisador Eli Vieira não se intimidou, vasculhou tudo o que já se sabe sobre a possível origem do vírus e conta nesta entrevista em vídeo.

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O biólogo e geneticista, com pós-graduação em biologia molecular na UFRGS e na Universidade de Cambrige, na Inglaterra, acompanhou o que fez o rolo compressor do patrulhamento e da censura, praticados pela ditadura chinesa. Viu a tirania avançar pelo mundo de forma tão rápida quanto o vírus e ganhar a adesão complacente dos "checadores" de notícias e das grandes empresas de tecnologia.

As redes sociais compraram logo a versão oficial chinesa de que o vírus tinha origem natural (saindo de morcegos para os seres humanos) e agiram de forma pesada para calar pesquisadores que insistiram na busca de provas para outra linha de raciocínio, até porque a teoria de origem evolutiva até hoje não encontrou evidências convincentes, o que é raro depois de tanto tempo de estudos.

Os adeptos da doutrinação tirânica, esses que se dizem dispostos até a servir de tapete para serem pisoteados pelo ditador chinês, aderiram à narrativa única e passaram todo esse tempo classificando pesquisas sobre a possível origem laboratorial do novo coronavírus como teorias da conspiração.

E os papagaios de rede social fizeram o trabalho de afirmar e reafiramar isso ininterruptamente, como se fossem senhores da verdade. Para não passar vergonha deveriam ter ouvido os ensinamentos do pai da revolução científica moderna, o cientista inglês Francis Bacon.

Já no século XVI, ao criar o método indutivo de investigação científica, introduzindo o empirismo na Ciência, ele mostrou que a busca de conhecimento seguro nunca deve se basear em verdades absolutas.

"A verdade é filha do tempo e não, da autoridade"

Francis Bacon, filósofo, político e ensaísta (1561-1626)

Evidências de possível origem do novo coronavírus em laboratório

Mesmo com toda a censura e a imprensa quase calada, evidências começam a saltar aos olhos. Há poucas semanas jornais americanos começaram divulgar uma série de fatos relacionados ao Instituto de Virologia de Wuhan, onde pesquisadores manipulavam os coronavírus. Aqui no Brasil a Gazeta do Povo seguiu a trilha da notícia.

A Gazeta do Povo nunca interditou o debate, tanto que em junho de 2020 publicou reportagem mostrando uma intrigante descoberta feita por pesquisadores que observaram imagens de satélite.

Eles viram um aumento expressivo no número de carros em estacionamentos de hospitais de Wuhan a partir de agosto de 2019, quatro meses antes do primeiro caso da infecção ser reportado à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em novembro um artigo do biólogo geneticista Eli Vieira especial para a Gazeta do Povo mostrou por que a origem laboratorial do Coronavírus ainda é uma hipótese a ser levada a sério.

Há duas semanas este mesmo pesquisador traduziu um longo artigo escrito por um dos maiores jornalistas de Ciência do mundo, o ex-repórter do New York Times, Nicholas Wade. É longo, parece roteiro de documentário, mas vale a leitura minuciosa e atenta. O artigo traduzido foi publicado com exclusividade também aqui na Gazeta do Povo.

Existem motivos reais para se desconfiar de que os virologistas chineses podem, por descuido, ter se deixado contaminar por um vírus modificado e, assim, carregado o novo coronavírus para fora do laboratório ou permitido algum ponto de escape para que ele tenha saído das pipetas e contaminado moradores de Wuhan.

Fim da censura?

Esta semana o Facebook anunciou que não vai mais censurar conteúdos relacionados ao tema, o que gerou a expectativa de que essa entrevista alcance as redes sociais e um maior número de pessoas interessadas em saber tudo o que já foi levantado sobre as origens do novo coronavírus.

Infelizmente hoje a rede social demonstrou que o próprio anúncio pode ser enquadrado como fake news, já que o pesquisador Eli Vieira teve uma publicação apagada nesta sexta (28) por "ferir as regras da comunidade". A publicação não passava de um convite para que seus seguidores assistissem a outra entrevista concedida por ele ao canal do YouTube Tragicômico.

Assista à conversa que tive com o pesquisador Eli Vieira clicando no play da imagem no topo desta página. Ele fala de todas as evidências já descobertas que levam a crer sobre a possibilidade de origem do novo coronavírus a partir de experiências em laboratório.

Fala também sobre o que OMS, outros organismos internacionais, pesquisadores e jornalistas independentes já fizeram para trazer ao mundo a resposta que tanto queremos: qual é, afinal, a orgiem do novo cornoavírus que já causou mais de 3 milhões de mortes no mundo?

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