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(Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)
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(Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)

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Brincar é fundamental para o desenvolvimento das crianças. É por meio das brincadeiras que elas elaboram sentimentos, desenvolvem estratégias para enfrentar problemas, constroem sua autonomia e aprimoram seu relacionamento com o outro. As brincadeiras que exigem atividade física também trazem como benefício o desenvolvimento das diferentes habilidades corporais.

Nas férias escolares, brincar ganha ainda mais um sentido: o reforço aos vínculos afetivos, pois é uma excelente oportunidade para brincar em família, especialmente para aquelas crianças que frequentam a escola em período integral ou que têm uma agenda lotada com atividades extracurriculares ao longo do ano letivo.

Para os dias de calor, as brincadeiras ao ar livre são as ideais. Guerra de bexiga com água, banho de mangueira no quintal, pular elástico, pular corda e esqui-papelão são algumas atividades que andam esquecidas, mas fazem o maior sucesso entre as crianças. Já para os dias em que não é possível explorar áreas abertas, os jogos de tabuleiro são uma excelente alternativa para entreter e divertir. Eles proporcionam concentração, autonomia, desenvolvimento da coordenação motora fina e ativam muitas áreas do cérebro. E ainda há os livros, que permitem a exploração do imaginário, trazendo inúmeros benefícios para a criança.

Outra grande vantagem de propor às crianças brincadeiras em conjunto com outros membros da família é tirá-las da frente dos computadores, tablets e vídeo games. Febre entre as crianças e jovens, a exposição exagerada a essas formas de entretenimento prejudica o desenvolvimento emocional e a socialização, pois tendem a acentuar a timidez e os comportamentos individualistas. Em doses homeopáticas, no entanto, podem ser permitidos, pois proporcionam diferentes estímulos visuais, auditivos e motores, estimulando diferentes áreas cerebrais.

Um aspecto divertido nas férias é explorar novos espaços com as crianças, já que curiosidade é uma característica bastante acentuada nelas. Praças e parques ainda não explorados pela família proporcionam desafios corporais como caminhadas e brincadeiras ao ar livre que promovem o gasto calórico e uma vida mais saudável, além de permitir que a criança amplie o seu conhecimento sobre a cidade.

Para aquelas famílias que não conseguem desfrutar das férias conjuntamente, a dica é matricular as crianças em colônias de férias, acampamentos de clubes e outras iniciativas do gênero, desde que sejam promovidas por organizações que os pais tenham referências, para garantir a segurança das crianças.

Criatividade é a palavra-chave para que as férias sejam animadas e enriquecedoras para todos. E, principalmente, é uma oportunidade para estreitar os laços de afeto familiar, fundamentais para o desenvolvimento saudável de todas as crianças.

>>Artigo escrito por Helio Ricardo Werniski Wolff.  Professor especialista em Educação Física do Colégio Marista Santa Maria de Curitiba que integra o Grupo Marista, colaborador voluntário do Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia. 

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