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(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)| Foto:
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)

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Para alguns posts que escrevo ao blog gosto de trazer situações que acontecem na relação que tenho com meu filho. Acredito que, assim, posso contribuir de alguma forma, despertando ou fortalecendo o interesse dos pais e/ou professores para que também provoquem diálogos e estimulem a prática de ações por parte das crianças.

Meu filho, de quase 13 anos, é aluno do 8º ano do Ensino Fundamental. Ele estuda em uma instituição de ensino privada, o que não é motivo para ficar distante ou por fora do que acontece no âmbito da rede pública de ensino. Por isso, ao conversarmos sobre uma de suas tarefas de casa, a questão sobre a greve e as reinvindicações dos educadores e de todos os servidores do Paraná logo foi cogitada como um assunto importante a ser dito nesta demanda da escola. A lição era de Filosofia e uma das perguntas era: “qual é o papel do conhecimento em nossas vidas”?

Sua ideia foi citar situações que viveu na prática e que se transformaram em conhecimento no seu dia a dia. Temas como viagens, cenas de desigualdade social, diferentes paisagens geográficas vieram à tona. No entanto, um fato que o inquietava, e ainda o inquieta, é a greve dos professores – acompanhada do acampamento em frente ao Palácio Iguaçu, da lista das reinvindicações, postura do governo, papel dos parlamentares etc. E foi sobre isto que ele escolheu escrever para responder à questão da tarefa de casa.

O exemplo que ele citou e a forma como este foi relacionado com a lição de Filosofia mostraram o quanto é importante incentivar as crianças pela busca da inquietação, pela crítica, por novas informações e reflexões. E isso só foi possível porque fomos até o local ver a História acontecer bem em frente aos nossos olhos – momentos estes que instigaram meu filho ao pensamento, à criticidade e a vários questionamentos (muitos respondidos, outros lançados como novas perguntas e alguns ainda sem respostas…).

>>Patricia Goedert Melo é jornalista desde 2001 e mestranda em Comunicação Social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) na linha “Comunicação, Educação e Formações Socioculturais”. Há dez anos atua em benefício da Educação por meio da Comunicação, desenvolvendo projetos para escolas, secretarias de educação e empresas ligadas ao segmento. A profissional colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

 >>Quer saber mais sobre educação, mídia, cidadania e leitura? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom e no Twitter @InstitutoGRPCOM

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