Em sessão do Congresso Nacional realizada nesta terça-feira (28), o deputado federal Zacarias Calil (União-GO), cirurgião pediátrico especializado na separação de gêmeos siameses, fez um discurso contra a assistolia fetal. Usando um boneco simbolizando uma mulher grávida, o parlamentar demonstrou, de forma gestual e didática, o procedimento que considera cruel e doloroso para o feto.
Calil criticou a suspensão da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), classificando a prática de assistolia fetal como "extremamente dolorosa e de tortura do feto". O deputado argumentou que "não podemos permitir que uma criança desse tamanho, de oito, nove meses de idade, seja sacrificada intraútero". Ele destacou a proibição de procedimentos similares no Conselho Federal de Veterinária e na pena de morte. "Existe uma fila de adoção que vai daqui até Goiânia para recém-nascidos", afirmou, defendendo que a adoção deve ser incentivada como alternativa ao aborto tardio.
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