O programa Entrelinhas desta quinta-feira (19) tem como convidado o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), que solicitou à Procuradoria Geral da República (PGR) a instauração de uma investigação para apurar a possível prática de crime de prevaricação por parte da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em relação às queimadas que afetam o Brasil.
Em ofício enviado à PGR, Sanderson destacou a suposta omissão da ministra na adoção de medidas para combater as crescentes queimadas. No programa, o deputado conta todos os detalhes de sua solicitação.
Além disso, Sanderson ainda explica o Projeto de Lei nº 3.576/24, que apresentou nesta semana, batizado como “Lei Datena”, que prevê uma punição mais rigorosa a agressões físicas entre candidatos.
Nesta edição, Mariana Braga e Paulo Polzonoff também conversam com o deputado estadual Fabio Oliveira (Podemos-PR) sobre a perseguição à direita. O deputado lembra a invasão à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) por um grupo de manifestantes em junho deste ano, com danos à estrutura pública como vidros quebrados e destruição da porta principal do edifício, que reacendeu o debate sobre a punição dos envolvidos nos eventos do dia 8 de janeiro em Brasília.
Queimadas pelo país: Marina Silva pode ser investigada por omissão
O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL/RS) solicitou à Procuradoria Geral da República (PGR) a instauração de uma investigação para apurar a possível prática de crime de prevaricação por parte da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em ofício enviado à PGR, Sanderson destacou a suposta omissão da ministra na adoção de medidas para combater as crescentes queimadas que afetam o Brasil.
"Entre os dias 12 e 13 de setembro de 2024, o Brasil registrou 71,9% de todas as queimadas da América do Sul", destacou o deputado. "Apesar de ocupar apenas 41% do território sul-americano, o Brasil concentra 70% dos focos de queimadas na região, o que demonstra a falha da ministra em cumprir seu dever funcional", acrescentou Sanderson.
“Lei Datena” deve punir agressões físicas de candidatos
Após o incidente no debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, no último domingo (15), quando José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira, o deputado Sanderson (PL-RS) apresentou o Projeto de Lei nº 3.576/24, batizado como “Lei Datena”, que prevê uma punição mais rigorosa a agressões físicas entre candidatos.
Sanderson contou à coluna Entrelinhas que "o objetivo do projeto é manter o decoro dos debates eleitorais e coibir qualquer tipo de agressões contra candidatos a cargos eletivos". A proposição do deputado estabelece um maior rigor penal para o crime de lesão corporal e prevê pena de um a quatro anos de prisão, além da possibilidade de cancelamento do registro de candidatura ou cassação de diploma, se já houver sido outorgado pela justiça eleitoral.
Tratamento a invasores da assembleia do Paraná pode permitir revisão de penas de presos do 8 de janeiro
A invasão à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) por um grupo de manifestantes em junho deste ano, com danos à estrutura pública como vidros quebrados e destruição da porta principal do edifício, reacendeu o debate sobre a punição dos envolvidos nos eventos do dia 8 de janeiro em Brasília.
Na ocasião, manifestantes ligados à esquerda e a sindicatos que representam professores das escolas públicas do Paraná, alguns utilizando bonés do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), invadiram a Alep para protestar contra o projeto de lei que autoriza parcerias privadas em escolas da rede pública estadual do Paraná. Nenhum invasor foi preso pela polícia paranaense, mas a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar os atos de depredação.
Em entrevista à Gazeta do Povo, juristas e parlamentares argumentam que as respostas aos dois eventos tão similares são discrepantes e devem abrir novos caminhos para revisão das penas de até 17 anos de prisão dadas a pessoas que se manifestaram nos eventos do dia 8 de janeiro, em Brasília.
Assista ao Entrelinhas de segunda a sexta-feira
O programa Entrelinhas traz a melhor cobertura do noticiário, abordando os temas mais urgentes, com apresentação de Mariana Braga e comentários de Paulo Polzonoff. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.
X já tinha cumprido exigências, mas Moraes liberou a rede social só depois da eleição
Moraes desbloqueia o X, mas não resiste a nova demonstração de força
Bolsonaro elegível em 2026 domina o debate da reforma da Ficha Limpa
Após fracasso do PT na eleição, Lula embarca na campanha de aliados no 2º turno
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião