A bancada evangélica da Câmara dos Deputados reagiu a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e quer votar um projeto de lei que equipara o aborto ao homicídio, quando realizado após 22ª semana de gravidez com viabilidade fetal. A proposta de autoria do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) também acaba com a previsão legal de aborto decorrente de estupro a partir de 5 meses. O texto foi apresentado após Moraes suspender uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibia a realização da assistolia fetal.
Sóstenes lembra que as Normas Técnicas do Ministério da Saúde estabelecem que, nos casos de gravidez decorrente de estupro, o aborto somente deve ser realizado até a 20ª semana. “Tem sido divulgado que, como o Código Penal não estabelece limites máximos de idade gestacional para a realização da interrupção da gestação, o aborto poderia ser praticado em qualquer idade gestacional, mesmo quando o nascituro já seja viável”, alerta o deputado.
Governo e oposição medem forças em semana decisiva no Congresso antes da eleição
Desobediência civil: quando é legítimo contrariar uma ordem do Estado?
STF e Moraes estão imersos na política “até o pescoço”, diz colunista The Wall Street Journal
Após exílio de González, forças de Maduro encerram cerco contra embaixada argentina
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião