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Fudge de chocolate - arquivo pessoal
Fudge de chocolate – Gabi Mahamud| Foto: unknown

Desde que descobri meu quadro de Síndrome do Ovário Policístico que tenho pesquisado bastante sobre açúcar. Isso porque esse diagnóstico trouxe junto outros dois: Resistência à insulina e Disbiose - ambos muito ligados ao consumo de açúcar.

Pra quem não conhece muito: a síndrome do ovário policístico é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais e acarretam uma série de sintomas péssimos (tipo queda de cabelo, acne, pelos em excesso, menstruação irregular, etc). A resistência à insulina acontece quando a ação deste hormônio, de transportar a glicose do sangue para o interior das células, está diminuída, fazendo com que a glicose de acumule no sangue (quase como um quadro de pré diabetes). E a disbiose é um desequilíbrio das bactérias boas e ruins do intestino e pode afetar a capacidade de absorção do corpo dos nutrientes e causar diretamente a carência de vitaminas. Todos os três são intimamente vinculados ou agravados pelo consumo de açúcar.

Desde que o estilo de vida saudável virou "moda" que o açúcar tem sido visto como vilão, mas quanto mais eu estudo, mas eu vejo que ele não está só e que, muitas vezes, na tentativa de fugir dele, fazemos escolhas bem piores. (Leia meu artigo sobre o sabor doce aqui)

É bem comum encontrarmos por aí uma série de produtos de rótulo "sem açúcar", mas quando se para pra analisar, eles contém outros ingredientes que podem ser tão ruins, ou piores que o açúcar dependendo do ponto de vista. Por exemplo: alguns adoçantes tem a capacidade de alterar nossa flora intestinal e causar um desequilíbrio ainda maior que o açúcar, outros são ultra processados e vêm acompanhados de inúmeros ingredientes super químicos que, em geral, não são nada benéficos para nosso organismo. E, por fim, existem algumas opções que, apesar da quantidade reduzida de calorias, também alteram os níveis de açúcar do sangue - que é justamente o que deveríamos evitar (em exagero).

Além disso, o que pouca gente sabe é que os adoçantes artificiais confundem os nossos "receptores do sabor", que recebem um sinal de açúcar – grande energia/carboidratos -, só que essa energia não chega, fazendo uma baita confusão em todo o organismo, que passa a resposta final de que o alimento não chegou e ele não está satisfeito e precisa de mais. E, sim, acabamos comendo ainda mais do que deveríamos.

Dentre os adoçantes que eu uso, o que dou preferência em tipo 98% das vezes é a stevia, que é um adoçante natural, sem calorias, que não altera a glicemia e que nem tem outros "efeitos" no nosso corpo (como é o caso do xilitol, que pode ter efeito laxativo). Sua única desvantagem é o retrogosto meio amarguinho, mas nada grave! Vez ou outra acabo usando xilitol e/ou eritritol para alguma receita de bolo ou em que a stevia não funcione (quimica e fisicamente falando). No mais, procuro evitar açúcar, mas quando estou com vontade, dou preferência para o mel, melado, agave, açúcar de coco, mascavo ou o convencional mesmo. Afinal, sou filha de Deus e de amarga basta a vida (piadinha hehe).

Cuidado pra indústria e as modinhas não te confundirem também e você acabar tendo uma piora na saúde mesmo tentando se cuidar, só porque não se atentou ou se informou direito sobre o que anda ingerindo. O segredo entre o remédio e o veneno é a dose!

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