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Quantum Sky, 45 dias depois, e Quantum Fly, 1 ano depois
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Passei até agora 48 dias com o Quantum Sky. Detahes sobre o aparelho, logo após o lançamento, podem ser conferidas aqui e o unboxing, aqui. Neste post, falarei um pouco mais do desempenho a longo prazo, junto com o antecessor Quantum Fly, que está há 1 ano comigo.

A Quantum entrou no mercado em 2015 com o Quantum Go. Usei-o por quase 8 meses como meu aparelho principal. Em 2016 foi lançado o Quantum Fly, mais fino e elegante, que usei o suficiente para resenhar e depois passei para as mãos do marido, que o utiliza até hoje.

Meu marido é um notório destruidor de smartphones. Além de trabalhar em gastronomia, pratica muito esporte ao ar livre e é bem desastrado. Todos os aparelhos dele que precisaram ser trocados foi por causa de acidentes ou mau uso.

O Quantum Fly não escapou da sina: a tela trincou após uma queda, ao completar 7 meses de vida. O maior problema ao longo destes 12 meses com o aparelho foi não ter achado uma capa decente, já que é uma marca nova. Nos quiosques da Quantum são vendidas aquelas capas em acrílico, que não protegem nada, ou aquelas do tipo carteira, que meu marido não gosta. Então, foi 1 ano de uso sem qualquer proteção. Mas continua em uso, é um sobrevivente! Além de encarar a cozinha, pegou chuva e até enfrentou tentativa de assalto…

Felizmente a Quantum aprendeu a lição e passou a incluir na caixa do novo Quantum Sky uma capa de silicone transparente e uma película. Ele ficou assim:

Neste ano de 2017, em que presenciamos um aumento generalizado no preço dos smartphones, o Quantum Sky pode ser o que chamamos de intermediário “de verdade”, já que entrega muito e está compatível com o preço. Convenhamos: R$ 1.349,00 à vista (ou R$ 1.499 em 10 vezes) por um aparelho octa-core com 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento e bateria de 4.010 mAh com tecnologia de carregamento rápido é um ótimo negócio. E percebi que ele tem mais fôlego nas tarefas diárias que os Motos G com 2 ou 3 GB de RAM. Sempre falo isso, mas desta vez vou colocar em destaque para que vocês não se esqueçam: a característica mais importante para a longevidade de um intermediário é a quantidade de RAM. No primeiro mês é sempre aquela lua-de-mel, tudo novinho e voando. Mas depois disso você já terá muitos apps instalados (minha média é 130) e uma boa quantidade de música, fotos e vídeos. É nesse momento que o aparelho dará sinais de “cansaço”: ligeiro atraso ao abrir vários apps, engasgos com os mais pesados, lentidão ao intercalá-los e demora na inicialização do aparelho. Mas com 4 GB de RAM isso não ocorreu.

Nestes 48 dias o Quantum Sky também continuou se saindo bem com a bateria, que dura um pouco acima da média. Isso me deixou bem feliz, já que as últimas semanas passei pendurada no 4G. E se tem algo que me deixou mais feliz ainda é poder garantir uns 30 ou 40% a mais em 15 minutos graças à recarga rápida.

A única coisa que não curto muito é justamente o que os geeks mais gostam: Android puro. Para mim, é Android pelado. Mas nem de perto isso se configura um problema: basta instalar um launcher. Chato mesmo é não ter um app nativo de Galeria e ter que usar o Google Fotos à força. Fica a dica para a Quantum — ainda mais por estarem investindo em melhorias na câmera. A maioria das pessoas com quem converso concorda comigo e não gosta do Fotos.

Sobre launchers: costumo usar o Nova Launcher, mas desta vez instalei o Arrow, recentemente comprado pela Microsoft (pois o resenharei em breve). O “X” da questão é como o aparelho se comportaria com o launcher. O Sky ficou até mais ágil e dinâmico, ganhou uma nova vida! Não sei exatamente se é mérito do launcher ou do aparelho, mas claro que os 4 GB de RAM colaboram. Vou instalá-lo também em aparelhos com menos RAM para ter certeza.

Vejam como o Arrow deu uma repaginada no visual meio sem graça do OS do Sky:

Câmera traseira

Era o ponto mais fraco do antecessor. Note a evolução do Fly (primeira foto) para o Sky (segunda foto):

Veja mais fotos feitas pelo Sky:

A câmera frontal também melhorou e tem os recursos de embelezamento que as meninas tanto gostam. Agora, se as selfies realmente respeitam a veriedade étnica do brasileiro, como a Quantum propagandeia, não sei dizer.

O Sky está atualmente rodando o Android 7.0 com previsão para o Oreo para o ano que vem. Portanto, meu veredito é que este é um dos intermediários com melhor custo-benefício atualmente, considerando preço, hardware e longevidade do OS.

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