André Telles*
Marco histórico
Incentivo para IoT: projeto de lei aprovado pelo Senado deve ser comemorado
Eu me recordo quando, ainda em 2016, estive na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, para conhecer o estudo que o banco, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), estava propondo para o país relacionado ao tema da Internet das Coisas (ou em inglês, Internet of Things - IoT).
Após um processo de chamada pública realizado pelo BNDES, o consórcio formado por McKinsey/Fundação CPqD/ Pereira Neto Macedo elaborou um diagnóstico e um plano de ação até 2022 para o tema no Brasil. O estudo contempla mais de 70 iniciativas para inovação, capital humano, ambiente regulatório e conectividade, cuja ênfase se dá nas áreas de saúde, cidades inteligentes, indústria e rural.
Desde
a visita que realizei ao BNDES vim acompanhando o desenrolar do tema com o
máximo interesse. Considero essa evolução do IOT em termos de telecomunicações
tão importante para o Brasil quanto a que ocorreu com a telefonia móvel
celular, o advento das mídias sociais, aplicativos e o processo de migração das
emissoras de TV para digitais.
a visita que realizei ao BNDES vim acompanhando o desenrolar do tema com o
máximo interesse. Considero essa evolução do IOT em termos de telecomunicações
tão importante para o Brasil quanto a que ocorreu com a telefonia móvel
celular, o advento das mídias sociais, aplicativos e o processo de migração das
emissoras de TV para digitais.
Em
meu último livro publicado O Futuro é Smart (PUCPRESS 2018) proponho uma
definição simplificada para a IOT, a qual trata do conceito de conectar
praticamente todo e qualquer objeto ou processo à internet. Ao universo de
dispositivos inteligentes ligados à internet que usam conexões para falar entre
si dá-se o nome de Internet das Coisas.
meu último livro publicado O Futuro é Smart (PUCPRESS 2018) proponho uma
definição simplificada para a IOT, a qual trata do conceito de conectar
praticamente todo e qualquer objeto ou processo à internet. Ao universo de
dispositivos inteligentes ligados à internet que usam conexões para falar entre
si dá-se o nome de Internet das Coisas.
A
aprovação pelo senado do Projeto de Lei 6549/2019, que isenta os dispositivos
de Internet das Coisas (IoT) das contribuições setoriais, é um marco histórico
para o avanço da conectividade e do desenvolvimento das telecomunicações no
Brasil. Essa é a avaliação da Conexis Brasil Digital, nova marca do
SindiTelebrasil, entidade que representa as operadoras do setor de
telecomunicações no Brasil (Claro, Oi, TIM e Vivo, Algar Telecom e Sercomtel).
aprovação pelo senado do Projeto de Lei 6549/2019, que isenta os dispositivos
de Internet das Coisas (IoT) das contribuições setoriais, é um marco histórico
para o avanço da conectividade e do desenvolvimento das telecomunicações no
Brasil. Essa é a avaliação da Conexis Brasil Digital, nova marca do
SindiTelebrasil, entidade que representa as operadoras do setor de
telecomunicações no Brasil (Claro, Oi, TIM e Vivo, Algar Telecom e Sercomtel).
Segundo
o Ministério das Comunicações, em postagem no Twitter nesta semana, o Projeto
de Lei segue para a sanção do Presidente da República e a expectativa é de que
a medida gere mais de 10 milhões de empregos e impulsione a conectividade de
dispositivos com o uso de 5G.
o Ministério das Comunicações, em postagem no Twitter nesta semana, o Projeto
de Lei segue para a sanção do Presidente da República e a expectativa é de que
a medida gere mais de 10 milhões de empregos e impulsione a conectividade de
dispositivos com o uso de 5G.
A China escolheu a IoT como um setor chave em 2010 e na época prospectava um ganho em torno de US$180 bilhões para 2020. Não é a toa a guerra comercial travada no que tange ao 5G com os EUA. Precisamos continuar avançando no Brasil quando o tema é Internet das Coisas e a aprovação do senado da PL deve ser comemorada.
*André Telles é especialista em governos inteligentes. Autor de cinco livros sobre temas relacionados a tecnologia e inovação, palestrante, professor. Atualmente é assessor de inovação da Celepar.
