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Inteligência artificial deve levar otimização de tempo e assertividade para o RH do futuro
| Foto: Sora Shimazaki/Pexels

Você sabe quais são os impactos da tecnologia na gestão de pessoas? Conhece quais são as melhorias que o uso dos conceitos de inteligência artificial na automatização de processos propicia às equipes de RH em suas tarefas diárias atualmente? O RH está pronto para futuro?

Quando 2020 chegou o mundo mudou, e a realidade do trabalho à distância foi imposta para quase todo o mercado. É possível que a visão do mercado e a própria evolução da automação tenham sofrido um salto tão grande em tão pouco tempo?

Ainda há uma dificuldade de os profissionais entenderem como as mudanças proporcionadas pela digitalização ocorrem na prática e quais serão seus benefícios reais para o andamento de processos e estratégias.

Muitas tarefas burocráticas ainda são feitas manualmente e, portanto, a agilidade, simplicidade, mobilidade, autosserviços, descentralização e assertividade nos resultados e na condução dos processos, principalmente garantindo que a legislação e regras da empresa sejam rigorosamente seguidas, são resultados fundamentais quando se fala em robotização e automação de tarefas.

Ferramentas como o uso da inteligência artificial para o recrutamento, por exemplo, tendem a dinamizar processos que antes duravam semanas ou meses, além de garantir uma triagem ainda mais eficiente de candidatos e garantir a possibilidade de se encontrar um perfil realmente adequado para vaga.

A otimização de tempo com tarefas altamente trabalhosas abre caminho para uma gestão de pessoas mais focada em estratégias como a experiência do funcionário, que permite sua integração na empresa com ferramentas de integração.

Questões voltadas para a integração, engajamento e motivação passam a ganhar um novo peso na condução destas prioridades, bem como a promoção de uma equipe diversificada e a garantia de contratações inclusivas, outros temas tão pertinentes para o futuro das empresas quanto a digitalização.

Com a nova realidade em que vivemos, passos evolutivos como controle de frequência remoto com recursos de geolocalização para marcação de ponto pelo celular em modos offline e online e reconhecimento facial, assinatura eletrônica de documentos, programação de férias, acompanhamento de indicadores e muito mais, todos feitos a partir do celular, passam a ganhar peso nas decisões das lideranças de RH.

O que essas ferramentas permitem?

Os dados, processados e armazenados em nuvem, passam a ser igualmente democratizados, essa autonomia é importante para colaboradores e lideranças. Com um simples acesso ao seu smartphone, o funcionário é informado de avisos de segurança no trabalho, medicina laboral com suas campanhas de saúde, ou treinamentos, bem como pode ter acesso a dados do seu espelho de ponto, ou contrato de trabalho, sem ter que se dirigir ao departamento de RH.

As lideranças, por sua vez, possuem uma valiosa gama de dados sobre os seus funcionários para que possam tomar as melhores decisões com relação às suas expectativas nas empresas, seus passos futuros, planos de carreira, assim como podem obter um canal livre de contribuição, sem intermediários.

Simplificar é preciso, valorizar o funcionário e dar a ele palavra e poder de decisão é ainda mais importante. É necessário engajar os times, proporcionar o conforto no ambiente de trabalho, e reforçar a confiança dos funcionários com relação à empresa. Isso também terá efeito na melhora da comunicação interna, proporcionando a circulação de informação tanto de maneira vertical, das diretorias para colaboradores, como horizontal, entre colaboradores e equipes.

O resultado de todos estes movimentos? Uma empresa com funcionários mais engajados, uma equipe de RH focada na estratégia do negócio, uma empresa mais humanização nas relações de trabalho, comunicação mais transparente, que concede aos funcionários informações de seu interesse, dados de desempenho, indicadores e muito mais.

Uma atuação mais estratégica do RH, via digitalização de processos e análise de dados, permite descobrir o perfil de desempenho dos colaboradores através de metodologias que apontam, por exemplo, o que os torna mais felizes e produtivos.

O processamento de dados permite coletar, organizar e analisar informações sobre comportamento e desenvolvimento interno dos funcionários, além da organização de pesquisas e indicadores que possam mapear o perfil de cada um. É possível obter melhoras no clima organizacional e detectar outros problemas que possam afetar a produtividade.

A transformação digital faz com que a gestão de pessoas se tornasse um setor-chave nas organizações, alinhado com a gestão de talentos, a capacitação profissional, e a otimização de atividades que garantirão benefícios para a empresa como um todo.

Não se trata apenas de discutirmos se queremos um RH do futuro. A questão aqui é mais abrangente. Queremos uma corporação diversificada, produtiva, motivada, engajada, e geradora de resultados, através de uma equipe que, na verdade, é o seu futuro.

*Gerente de Marketing da Apdata

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