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(Foto: Gazeta do Povo)
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Estamos no fim de março de 2016, e este foi o primeiro março depois da adoção dos novos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS). Neste mês, no dia 22, foi instituído também pela Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1992, o Dia Mundial da Água. Plausível é fazermos nesta oportunidade a tripla correlação entre desenvolvimento, sustentabilidade e água.

O desenvolvimento como caminho que pode ser traçado de forma inovadora, criativa e limpa. A sustentabilidade como objetivo único a todos e que se apresenta claramente viável. E a água como o meio e expressão da natureza, solvente universal intrinsecamente presente em praticamente todos os processos.

Nessa nossa jornada de milhares de anos de existência humana, criamos tecnologia para transformar, mas muito pouco para compreender que a acumulação na natureza traz desequilíbrio, instabilidade e incerteza. Não serão esses os contrapontos dessa nossa Pasárgada?

Uma vida mais sustentável requer conceitos novos de gestão integrada de todos os recursos, baseados no tripé da sustentabilidade, o social, ambiental e econômico, levando em consideração seus princípios de respeito à diversidade cultural, justiça e equidade social.

Dos 17 objetivos definidos, o ODS 6 – “Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos” está objetivamente contemplando essa preocupação, mas que reverbera de forma muito forte por muitos dos outros objetivos. Lembremos que o manejo é de quem detém o recurso, porém, neste caso, a água deve ser tratada estrategicamente como bem comum imprescindível para a preservação de todas as formas de vida, das atuais e futuras, portanto, de responsabilidade de todos.

O momento é agora e somos os protagonistas desta necessária revolução. Vamos limpar as nossas casas, abrir portas e janelas para o futuro. E só para não perder a oportunidade, nestes dias a natureza tem nos gritado: “Olhem que não é à toa que Fundão se precipitou e o Doce morreu. Água. O Cantareira secou, o Nordeste de novo secou. Água. O zika, a dengue, sofrimento, vida que se vai. Água. Mas desde sempre: rio, mar, chuva, orvalho, lágrima. Águas. Água. Vida”.

*Artigo escrito por Murilo Wenzel Luiz, educador, filósofo, economista, administrador de empresas, especialista em marketing, sistemas de informação e análise de sistemas. Murilo é integrante do Movimento Nós Podemos Paraná, articulado pelo SESI-PR, parceiro voluntário do blog Giro Sustentável.

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