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Na última semana, o coronavírus superou a marca de 1 milhão de casos registrados ao redor do mundo e produziu imagens de morte e desgraça em países como a China, a Itália, a Espanha, os Estados Unidos e o Brasil. O momento é de preocupação, e também de tomar as medidas necessárias para se conter a doença. Mas é preciso também fazer um exercício de memória para lembrarmos como chegamos até aqui e quem foram os protagonistas desse desastre de proporções globais.

A China, país em que se originou o novo coronavírus, omitiu informações importantes sobre o tamanho da periculosidade dessa doença. No fim de 2019, o médio Li Wenliang, que foi um dos primeiros a ter contato com o vírus, foi obrigado por autoridades chinesas a assinar um documento em que confessava estar espalhando mentiras. O resultado é conhecido: Li Wenliang acabou morrendo aos 34 anos de idade, desassistido, após contrair coronavírus.

Foi com base nas informações de um regime ditatorial que a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou relatórios para o resto do planeta. No dia 14 de janeiro, na sua conta oficial no Twitter, a OMS escreveu o seguinte: “Investigações preliminares de autoridades chinesas não acharam evidências claras da transmissão de humano para humano do novo coronavírus”. Isso publicado no dia 14 de janeiro de 2020.

Mas não fica apenas nisso. Em 9 de março, quando a epidemia já atingia mais de 100 mil casos, o Diretor-Geral da OMS. Tedros Adhanon falou, e isso foi reproduzido também no Twitter oficial da OMS, que seria a primeira epidemia da história que poderia ser controlada e que não estávamos a mercê deste vírus.

Como é sabido, a OMS veio a declarar que o coronavírus era uma pandemia apenas no dia 11 de março de 2020. Não faz tanto tempo atrás. Na oportunidade, o Ministro da Saúde do Brasil, Luiz Mandetta chegou a dizer que “a demora da OMS em decretar que o coronavírus era uma pandemia fez com que muitos países ficassem procurado nexo em seguir um protocolo mais rígido”. O resultado foi o que se viu na Europa.

O fato é que a omissão de caráter criminoso da China e os protocolos contraditórios da OMS potencializaram o dano que o coronavírus causou e vem causando para a humanidade. Depois que tudo isso passar, é necessário que a China seja responsabilizada pelo seu papel e a OMS seja remodelada de modo a se tornar efetiva em situações como essa.

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